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Municípios Cascavel

G8 pede à Unioeste administração com transparência e ética

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O G8 de Cascavel, formado por Acic, Amic, OAB, Sinduscon Paraná-Oeste, Sindicato Patronal Rural, Sindilojas, CDL e Sociedade Rural do Oeste, enviou à imprensa uma nota sobre a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

No texto, o Grupo Municipal faz questionamentos sobre os gastos de verbas públicos realizadas pela Universidade. Segundo a nota, através de ‘distorções graves”, a Justiça determinou a devolução aos cofres públicos de milhões utilizados irregularmente em pagamentos e compromissos extras com comissionados.

 

Confira o texto na íntegra:

Há um forte movimento popular e entre entidades organizadas pela ruptura de antigos vícios que ainda custam caro aos contribuintes brasileiros e ao processo de desenvolvimento do País. Os excessivos benefícios presentes em boa parte da estrutura pública condenam o Brasil a um permanente cenário de dificuldades e crises.

O mundo mudou muito principalmente nos últimos 25 anos e o Brasil, para seguir competitivo, precisa fazer ajustes profundos nos mais diversos setores. As famílias, as empresas e os trabalhadores, que pagam uma das mais pesadas cargas tributárias do planeta, fazem ajustes com regularidade, enquanto que o setor público segue no caminho oposto e ainda fortemente atrelado à ineficiência, à morosidade e à corrupção.

Os órgãos que se mantêm com o dinheiro do contribuinte têm por obrigação adotar a transparência como marca e prestar contas de cada centavo público que utilizam. É inadmissível que ministérios, universidades e empresas públicas, só para citar algumas de uma imensa estrutura governamental, utilizem da omissão para esconder excessos que tanto sacrificam quem trabalha e paga impostos.

Exemplo disso é o que acontece na Unioeste, que ao longo dos anos empregou diversos instrumentos para não tornar suas despesas suficientemente claras. Tanto que a Justiça, percebendo distorções graves, acaba de determinar a devolução aos cofres públicos de milhões utilizados irregularmente em pagamentos e compromissos extras com comissionados. E, mesmo diante da decisão judicial, a instituição afirma que pretende recorrer em vez de, sábia e humildemente, ajustar-se aos anseios da comunidade que a mantém.

Não se pode permitir que instituições com foco no ensino público, que devem contratar professores e outros profissionais de apoio, seja utilizada como instrumento de acomodação política. Enquanto abusos e mau uso do dinheiro público inundam em órgãos que deveriam ser modelo de lisura, transparência e ética, outros serviços essenciais, como saúde, educação básica e segurança enfrentam sérios problemas por falta de dinheiro.

É importante também perceber outra distorção grave, que se refere ao custo de alunos de um mesmo curso matriculados em universidades públicas e privadas. O acadêmico da pública custa, em média, dez vezes mais do que o da particular, tornando essa conta demasiadamente pesada em um país com tantas urgências e carências.

O Estado e a sociedade precisam dialogar para encontrar saídas coerentes para problemas como os aqui citados. O modelo de ensino público superior deve ser repensado e toda forma de excesso duramente combatida e penalizada. O que se espera de estruturas como a Unioeste é eficiência, ensino de qualidade, transparência, honestidade e respeito ao contribuinte.

 

Com CGN

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