O acidente fatal que vitimou o pedestre Adão Ferreira Bageston, de 70 anos, na noite de quinta-feira (27), na BR-277 em Cascavel, revela a violência do impacto. O subtenente Alcir Lasta, do Corpo de Bombeiros, descreveu a cena encontrada pelas equipes de socorro no perímetro urbano da rodovia.
“Chegando no local, já constatamos a vítima em óbito, na verdade a vítima totalmente dilacerada, a base de 150 a 200 metros na pista, com pedaço do corpo aí pelo acostamento. Metade do corpo estava dentro do veículo que o atropelou,” relatou o subtenente Lasta.
O veículo, um Fiat Strada, apresentava danos severos, e o homem que o dirigia sofreu ferimentos moderados, incluindo contusões no abdômen e possível fratura no braço, resultado da força da batida com a vítima.
Segundo o subtenente Lasta, a análise inicial da cena aponta para a alta velocidade do veículo. “Pela disposição do corpo que está jogado… deu para entender também um pouco mais da situação”.
A dinâmica do acidente foi complexa, envolvendo três pessoas. Após o impacto com o pedestre, o Fiat Strada ainda bateu em um guard-rail e se envolveu em um choque com um segundo veículo, um Chevrolet Cruze, que trafegava ao lado. O motorista do Cruze sofreu apenas ferimentos leves.
Familiares de Adão Ferreira Bageston (nascido em 1955) que chegaram ao local informaram que ele era um trabalhador que fazia o trajeto com frequência.
“Ele é um trabalhador, a princípio ele largou o veículo do lado da pista e foi atravessar. […] Aqui não há passarela, então não tem um local adequado para transitar, para atravessar a rodovia,” explicou o Subtenente Lasta. A rotina de Adão envolvia estacionar o carro na lateral da pista, descer para o sítio ao lado para tratar seus porcos e retornar, trajeto que ele fazia com frequência.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Científica realizaram a perícia no local para investigar as causas e determinar os responsáveis pelo acidente.
Com Catve
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