Fale com a gente

Municípios 1ª híbrida do Brasil

Investimento milionário de empresários cascavelenses criará “porcos verdes” em Ouro Verde do Oeste

Publicado

em

Foto aérea da usina EnerDinBo Energia Sustentável, em Ouro Verde do Oeste: R$ 10 milhões no cocô do porco (Foto: Divulgação/Pitoco)

O presidente da Copel, Daniel Slaviero, conheceu na última terça-feira (04) a primeira usina híbrida em grande escala do país.

A planta está praticamente pronta no município de Ouro Verde do Oeste, a 61 quilômetros de Cascavel, e vem energizada a quatro mãos: Valdinei Antonio da Silva, Jorge Tasaki, Gilberto Lorenzi e Rosani Ferrari, todos cascavelenses.

O empreendimento já consumiu R$ 10,5 milhões dos investidores e vai produzir 2,5 megawatts/hora/ano, o suficiente para abastecer cerca de duas mil unidades residenciais com seis mil usuários.

Da potência instalada, dois megas virão de dejetos suínos, através do biogás. A matéria-prima vem dos intestinos de 100 mil suínos alojados em Ouro Verde. São 620 toneladas de titica por dia.

Estima-se que os biodigestores da usina, ao processar toneladas de excrementos, permitirão um acréscimo de 57% no rebanho suíno do município e dobrar a receita com ICMS.

A planta contempla também um sistema solar fotovoltaico. Caberá à energia solar manter a geração firme durante o dia, assegurando a produção constante.

“A usina será gerenciada por sistemas automatizados, com a tecnologia desenvolvida por empresa 100% cascavelense”, afirma Valdinei.

A operação é modular, portanto, permite ampliação. O passo seguinte é a produção de adubo orgânico, biofertilizantes e CO2 para indústrias de bebidas.

Foto aérea da usina EnerDinBo Energia Sustentável, em Ouro Verde do Oeste: R$ 10 milhões no cocô do porco (Foto: Divulgação/Pitoco)

 

Pulmão do Oeste

Quando se fala em “porco verde” você pode lembrar do torcedor de determinado time de futebol. Mas há outros significados. A usina do quarteto cascavelense fecha o ciclo ambiental da tal economia circular e será pioneira no Brasil a viabilizar o “porco verde” em grande escala.

“Os digestores serão um pulmão gigante no Oeste do Paraná a serviço do meio ambiente, gerando riquezas e distribuindo renda”, aposta Valdinei.

Outra fonte possível de monetizar a operação está na geração de créditos de carbono sobre um milhão de toneladas/mês. O payback, retorno sobre o investimento, está calculado em fugazes 48 meses.

Os suinocultores só podem agradecer. Terão uma fonte extra de receita, livram-se do odor e dos vetores atraídos pelo armazenamento convencional dos dejetos.

O meio ambiente também agradece, já que a tecnologia transforma um passivo ambiental em ativo financeiro.

Já que Valdinei é também o cara do futebol, é pertinente dizer que a usina configura o legítimo “ganha-ganha”.

 

Com Pitoco

 

 

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente