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Municípios Desenvolvimento

Investimentos elevam níveis de emprego e renda em Pato Bragado

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Formulação de estratégias estimula política de desenvolvimento econômico, incentivo à capacitação profissional e empreendedorismo, tornando espaços ociosos em ambientes produtivos (Foto: Marili Koehler)

Preocupada em formular políticas de desenvolvimento para fomentar o comércio e a indústria, a administração de Pato Bragado tem incentivado o empreendedorismo, a diversificação da produção, a geração de emprego e renda e a capacitação profissional.

No que tange ao setor industrial, o desenvolvimento econômico e a busca pela instalação de novas indústrias representam um processo amplo, trabalhoso e que exige planejamento, afirmam o prefeito Leomar Rohden (Mano) e o vice-prefeito Dirceu Anderle. Segundo eles, no início da gestão foi realizado um levantamento que identificou um setor industrial carente de mão de obra especializada no município, ou seja, as vagas de trabalho não eram preenchidas nas indústrias por falta de qualificação profissional. “Nesse sentido, o município buscou o Senai e realizou uma parceria. Contratamos as carretas profissionalizantes para capacitar a mão de obra local e oferecer consultorias de gestão para o setor produtivo local. Nos parques industriais melhoramos os acessos com calçadas e asfalto, iniciando, assim, uma nova etapa no setor produtivo”, enaltecem.

Prefeito Leomar Rohden (Mano), vice Dirceu Anderle e o presidente da Câmara de Vereadores, Holdi Römer: apoio da Câmara de Vereadores tem sido fundamental no processo de formulação das políticas de desenvolvimento dos setores produtivos (Foto: Marili Koehler)

 

FECULARIA E CURTUME

No fervilhar do planejamento industrial, uma das grandes metas do governo municipal era colocar um ponto final na situação da antiga fecularia. Após algumas tentativas fracassadas de venda e concessão de uso do espaço total, era necessário resolver essa situação e ativar um espaço ocioso, numa área de propriedade do município que foi se perdendo por falta de utilização.

Nesse tempo ocorreram várias indicações de incentivo e capacitação dos setores produtivos pelos vereadores, como o de dividir o local em espaços menores e cedê-los para as indústrias.

Os gestores contam que em uma área de cerca de 100 mil metros quadrados essa foi a melhor solução encontrada e adotada, pois a infraestrutura existente em barracões era providencial à ideia da administração de tornar espaços improdutivos em produtivos, investindo bem, com resultados e seguindo com o princípio de austeridade com o dinheiro público. “Dessa forma não foi necessário adquirir uma área nova. Com planejamento dos espaços e das etapas, o projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores e, atualmente, quatro empresas estão sendo instaladas no local. É uma área com muito espaço ainda disponível e que possui capacidade de contemplar o maior complexo industrial do município no futuro”, garantem Mano e Dirceu.

O curtume era outro local improdutivo. O barracão já deteriorado e comprometido foi derrubado e no local foi preparada a área para construção de novas instalações que hoje abrigam a Associação Bragadense de Catadores (ABC).

 

EVOLUÇÃO

O prefeito e o vice dizem ser gratos aos vereadores que aprovaram, no fim do ano passado, os projetos de lei encaminhados pelo Executivo para cessão de espaços impedidos de utilização anterior por processos judiciais. Conforme eles, os vereadores entenderam a necessidade de aprovação dos projetos para ativar estes barracões. “Hoje temos várias empresas instaladas e de diversos ramos, e algumas em fase de implantação nesses espaços. Elas estão produzindo seu sustento, gerando renda, riqueza e mão de obra para nossa cidade e já com potencial de expansão dos seus negócios, conquistando novos clientes e trazendo recursos para a nossa cidade”, salientam.

Para os gestores, o desenvolvimento econômico vai além da intenção de atrair novos investimentos. “Significa cuidar das indústrias já instaladas e dar condições de logística e infraestrutura pública necessárias para o seu desenvolvimento”, concluem.

Sem os custos com aluguel foi possível contratar mais um funcionário na Vidrofort (Foto: Marili Koehler)

 

RECONHECIMENTO

A D. Marquez Estofados e a Vidrofort Vidraçaria e Serralheria estão há dois meses em espaços cedidos pelo Poder Público. Até então os locais estavam impedidos judicialmente de serem utilizados. A partir do momento da solução do processo foram tomadas providências para utilização desses espaços, mediante processo licitatório de concessão de direito real de uso.

Darlei Marquez dos Santos e Priscila Zielinski desembolsavam mensalmente R$ 3 mil com custos de aluguel no espaço em que produziam toda linha de estofados. Agora a produção ocorre em um local 250 metros quadrados na Avenida Continental, sem custos de locação. “O espaço é ótimo, dentro das nossas necessidades e com redução das despesas, o que favorece investimentos em material de giro para atender ainda melhor nossos clientes”, afirma Priscila.

Os empresários, estabelecidos há três anos e meio no município, também participaram de uma viagem promovida pela Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Desenvolvimento Econômico a Bento Gonçalves em uma feira de móveis e estofados. Segundo Priscila, a ida foi muito produtiva, pois conquistaram novos fornecedores e encontraram novas alternativas para diversificação da produção.

Alício Grieger, proprietário da Vidrofort, também está há mais de três anos no município. Ele foi contemplado com um barracão de 158 metros quadrados, localizado no parque industrial 1. Seu showroom em esquadrias de alumínio sob medida, vidros temperados e box para banheiros é revendido em toda a região, inclusive no Paraguai.

Ele conta que com a redução dos custos com aluguel foi possível contratar mais um funcionário para a empresa. Agora são três no setor de produção.

Darlei Marquez dos Santos e Priscila Zielinski não acumulam mais a despesa mensal de R$ 3 mil com aluguel (Foto: Marili Koehler)

 

EMPREENDIMENTOS INSTALADOS

Barracão no Parque Industrial 1

– Fábrica de Móveis Santa Rosa (Fábrica de Móveis)

 

Antiga fecularia

– Metalúrgica MK

– Multipesca

– AJB Artefatos de Cimento (produção de pavers, blocos e telhas de concreto)

– Fertisul (fábrica de pallets de eucalipto para queima em fornos de aviários). Tecnologia em biomassa

 

Outros espaços

– Priska Saueressig (costura)

– Vidraçaria Vidrofort (fabricação de esquadrias em alumínio)

– D’Marquez Estofados (fábrica de estofados)

– Metafrio (fábrica de climatizadores)

– Refrigeração Bragadense (fábrica de geladeiras para ambientes com temperatura controlada)

– ACW Gráfica (confecção de materiais gráficos, embalagens e publicidade)

Ao todo, são 16 empresas instaladas nessa gestão, considerando os cinco espaços da Incubadora Industrial.

Infraestrutura existente em barracões da antiga fecularia era providencial à ideia da administração de tornar espaços ociosos em ambientes produtivos (Foto: Marili Koehler)

 

Com assessoria

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