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Municípios 377 domicílios vistoriados

LIA aponta índice de 1,3% de incidência de focos do mosquito da dengue em Quatro Pontes

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(Foto: Divulgação)

A Secretaria de Saúde de Quatro Pontes atua de forma ativa na pandemia da Covid-19, trabalhando para evitar novos casos da doença e bem atender as pessoas infectadas, contudo, a dengue é outra grande preocupação da saúde pública. Estratégias para se evitar uma nova epidemia são discutidas e ações de bloqueio continuam ocorrendo, pois mesmo com a estiagem muitos focos do mosquito tem sido encontrados.

Na semana passada, as agentes de endemias atuaram no Levantamento de Índice Amostral (LIA). No período foram visitados 377 domicílios, dos 1.875 existentes na sede do município (20% dos imóveis). Os dados foram tabulados e apresentados por Daiane Schroder e Marciane Kollett ao secretário de Saúde, Marco Antônio Wickert.

A média do LIA ficou em 1,3%, apontando, assim, alto índice de incidência de focos do mosquito da dengue, compreendendo quase toda a cidade. O índice considerado aceitável pelo Ministério da Saúde é abaixo de 1%. No momento, conforme o Setor de Epidemiologia, um caso da doença foi notificado e segue em investigação.

O secretário de Saúde, Marco Antônio Wickert, afirma que toda a população deve se prevenir contra a Covid-19, mas não pode esquecer-se da dengue. “Os munícipes precisam fazer sua parte, eliminando locais que possam virar criadouros do mosquito. Os quintais devem ser vistoriados periodicamente, mesmo que não estão ocorrendo chuvas. Muitos focos têm sido encontrados e não podemos registrar nova epidemia. Precisamos da colaboração de todos. É um trabalho conjunto entre o Poder Público e a comunidade”, diz.

As agentes de endemias, Daiane Schroder e Marciane Kollett, informam que os focos têm sido encontrados em diferentes locais, mas os principais são em pratos de vasos de flor e cisternas mal vedadas. “É preciso verificar todo o quintal mesmo após pouca chuva. Não espere que os focos sejam encontrados por nós. Faça a sua parte a partir da eliminação de tudo que possa acumular água, servindo de criadouro ao mosquito. Também é necessário verificar a cisterna após a chuva para que a água por cima da tela não se torne mais um criadouro. Não deixe para amanhã o foco que você pode eliminar hoje”, esclarecem.

 

LIA

O LIA é uma atividade que foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde em 2002. Ela permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus. A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).

 

Multa

O Setor de Controle de Endemias continuará notificando e aplicando multa aos donos ou ocupantes de imóveis que tenham focos de infestação do mosquito Aedes aegypti. Na primeira vez, o infrator recebe advertência por contrariar os artigos 3º e 4º da lei municipal nº 2380 de 13 de julho de 2020. A multa é de R$ 170,87, mas o valor sobe para quem repetir o erro de permitir criadouro do mosquito, ficando R$ 854,35.

Segundo a advertência, os proprietários de imóveis são obrigados a adotar medidas de proteção de modo a evitar o acúmulo de água, originadas ou não da chuva, bem como realizar manutenção e limpeza dos locais sob a sua responsabilidade, providenciando o descarte ambientalmente correto de materiais inservíveis, que possam acumular água, evitando, assim, condições que propiciem a proliferação do vetor causador da dengue. A visita de retorno das agentes de endemias ao munícipe advertido é em 48 horas, a fim de verificar se as providências necessárias foram tomadas.

 

Com assessoria

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