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Municípios Oeste paranaense

Lideranças validam prioridades para o desenvolvimento da região

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Prioridades apresentadas pelo POD foram validadas por lideranças políticas e empresariais do Paraná na última sexta-feira (27), durante uma reunião na sede da Amop, em Cascavel: Governo do Estado comprometeu-se a dar encaminhamento a cada uma das seis demandas apresentadas pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (Foto: Divulgação)

As seis demandas apresentadas pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) como essenciais para o crescimento da região foram validadas por lideranças políticas e empresariais do Paraná na última sexta-feira (27), durante uma reunião na Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), em Cascavel.

Cerca de 170 pessoas, entre empresários e autoridades do Executivo e do Legislativo, comprometeram-se a defender os projetos em seis áreas: sanidade animal, infraestrutura e logística, energia, inovação, melhoramento genético e saneamento ambiental. A validação ocorreu por aclamação. Diretores da Itaipu também estiveram presentes.

Segundo o presidente do POD, Danilo Vendruscolo, o reconhecimento dessas prioridades mostra que o programa está no caminho certo e que, num futuro próximo, o Oeste será uma região ainda melhor para se investir e viver. “Essas demandas são resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido na região há cinco anos com a participação de instituições públicas e privadas, incluindo a Itaipu Binacional”, disse.

Ao todo, são 21 prioridades a serem trabalhadas entre 2018 e 2022. Nesta ocasião, foram apresentadas as seis pautas consideradas de extrema relevância para o desenvolvimento regional.

 

Seis prioridades

A primeira delas é ajudar o Paraná a conquistar, até 2020, o status “livre de aftosa sem vacinação”. A região é considerada fundamental para esse resultado. “Algumas ações já estão sendo feitas como a implantação de conselhos de sanidade animal, mas ainda precisamos de mais apoio”, mencionou o vice-presidente do POD, Elias Zydek. Ele explicou que os países não compram apenas carne, mas sim a garantia da sanidade. “Cerca de 40% do mercado internacional está fechado para a carne suína brasileira. Com esse status, abriremos pelo menos mais 25% de mercado”, enalteceu.

A implantação do Plano Energético do Oeste, com melhorias na rede de alta tensão na área rural e a isenção de ICMS sobre geração distribuída é uma outra necessidade levantada pelo POD.

Adotar novas práticas na produção da tilápia com estações de melhoramento genético também é apontada como alternativa para desenvolver o Oeste, já que a tilápia é um dos peixes mais produzidos na região. São produzidos 200 mil peixes por dia na região. Segundo o POD, há capacidade para crescer com base na melhoria da qualidade nas matrizes.

A área de infraestrutura de logística é considerada outro fator impeditivo para o crescimento do Oeste. Para tanto, o POD defende a construção de uma nova ferrovia entre Dourados (MS) e Paranaguá (PR), construção do aeroporto regional entre Cascavel, Toledo e Tupãssi e um novo modelo de concessão de pedágio nas rodovias paranaenses.

A inovação é outro fator importante para favorecer o desenvolvimento do Oeste. A proposta é fortalecer os programas de inovação regional, como o Programa Inova Oeste e ConectaDel.

A área de saneamento ambiental também é uma demanda do programa. O objetivo é criar e regularizar os aterros sanitários; implantar coleta seletiva e destinação de resíduos e planos municipais de saneamento em todos os 54 municípios da área de abrangência da Amop.

O Governo do Estado comprometeu-se a dar encaminhamento a cada um dos pedidos.

 

Com assessoria

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