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Municípios Entrevista ao O Presente

“No 1º semestre do ano letivo de 2021 vamos estar com nossos alunos 100% presencialmente”, afirma reitor da Unioeste

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(Foto: Divulgação)

Trinta de setembro é o último dia do ano letivo de 2020 na Unioeste e, na avaliação do reitor, “foi algo totalmente atípico”. Com cerca de 20% da carga horária ofertada de forma remota e optativa no ano passado, o período letivo transcorreu de maneira remota ainda em 2021. “A universidade movimenta muitas pessoas e a redução desse movimento, durante a pandemia, contribui a um menor número de contaminados. A Unioeste fez tudo o que era possível, houve um esforço”, enaltece.

Na visão do diretor do campus rondonense, a Covid-19 impactou tanto a população quanto as instituições. “Vivemos um período durante o qual a universidade se reorganizou de forma criativa e inovadora para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e, por conseguinte, do trabalho administrativo”, afirma.

O ano letivo de 2021 deve começar no dia 03 de novembro, conforme o calendário acadêmico. “Há perspectiva de recuperar pelo menos um bimestre no calendário. Vamos normalizando até voltar à rotina mais próxima do que tínhamos”, adianta o reitor.

Reitor da Unioeste, Alexandre Webber: “Vamos voltar de maneira gradativa e garanto que no primeiro semestre do ano letivo de 2021 vamos estar com os nossos alunos 100% presencialmente”

 

Retorno gradativo

Acadêmicos, professores e comunidade se veem na expectativa pelo retorno, ou não, das aulas presenciais da graduação. “A avaliação apresentada ao Cepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), que reúne representantes dos cinco campi da universidade, é pelo retorno presencial, gradativo, com todos os protocolos de biossegurança, a partir do início do próximo calendário letivo, com início em novembro”, menciona Schreiner.

A reunião do conselho aconteceu ontem (23) e alinhou colocações a respeito do próximo ano letivo da universidade, considerando critérios para o retorno presencial. A partir da discussão entre a comunidade acadêmica, instaurou-se a comissão para tratar das questões de segurança do retorno presencial e flexibilizou-se a retomada das aulas presenciais para atividades teóricas, a depender de decisões dos campi, centros e colegiados de cursos.

Diretor-geral do campus de Marechal Rondon da Unioeste, Davi Félix Schreiner: “A avaliação apresentada ao Cepe é pelo retorno presencial, gradativo, com todos os protocolos de biossegurança, a partir do início do próximo calendário letivo, com início em novembro” (Foto: Bruno de Souza/OP)

 

Quando e como

Webber confirmou ao O Presente que, “no ano letivo de 2021, com certeza teremos aulas presenciais”. A questão ganha dimensão quando se trata de como e quando. “Muitas atividades presenciais e práticas estão acontecendo. Começaremos já com algumas atividades teóricas presenciais”, menciona.

O processo de retorno às universidades deve ser gradativo, assegura o reitor. “O ano letivo começa em novembro, precisamos pensar no deslocamento dos alunos e na retomada do restaurante universitário, que provavelmente consigamos fazer só no início do ano que vem”, pontua.

Ele reforça que a pandemia não acabou e não terá acabado ano que vem. “A Covid-19 está por aí e as contaminações continuam acontecendo. Precisamos de regras claras para caso seja preciso suspender atividades, seja em uma sala ou em um campus. Temos cinco campi e as realidades podem ser diferentes”, salienta, emendando que mesmo que haja preocupação com o retorno presencial é preciso que aconteça com segurança. “Não adianta se afobar, retornar todo mundo de uma vez e depois ter de suspender de novo as aulas por um aumento na contaminação. Vamos fazer isso de maneira gradativa e garanto que no primeiro semestre do ano letivo de 2021 vamos estar com os nossos alunos 100% presencialmente”, estima.

 

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