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Municípios Usina híbrida

Pato Bragado pode receber investimento de R$ 12 milhões

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Autoridades e suinocultores bragadenses conheceram a usina híbrida que está em fase final de implantação em Ouro Verde do Oeste (Foto: Divulgação)

Um grupo de empresários de uma usina híbrida em grande escala do país, situada na cidade de Ouro Verde do Oeste, manifestou interesse na expansão do negócio em Pato Bragado e, na semana passada, uma comitiva formada por autoridades e suinocultores bragadenses foi conhecer o empreendimento naquele município.

Os empresários são responsáveis pela empresa chamada de EnerDinbo, que está em fase final de implantação. Conta com 30 produtores cadastrados e terá capacidade para gerar dois megawatts de biogás e 0,5 megawatts de energia solar, com tecnologia aplicada para armazenar a produção, por meio da biomassa e ampliação prevista para fabricar adubo orgânico e gases industriais. Serão cerca de 700 toneladas por dia, o suficiente para abastecer cerca de duas mil unidades residenciais com seis mil usuários, oriundos de dejetos de 100 mil suínos.

A usina também conta com sistema solar fotovoltaico que garante a geração de energia durante o dia para produção contínua.

Outra fonte que está monetizando a operação é a geração de créditos de carbono, com redução de 150 mil toneladas/ano de CO2 – equivalente ao plantio de mais de 20 mil árvores/ano.

 

LOGÍSTICA FACILITADA

Conforme o prefeito Leomar Rohden (Mano) e o vice Dirceu Anderle, o grupo de empresários tem interesse em investir em uma unidade no município, com a projeção financeira de R$ 12 milhões. Segundo os gestores, eles alegam que por ser um município pequeno e plano, a logística é facilitada, já que a concentração de suínos é maior, além disso de possuir a maior parte das estradas asfaltadas ou pavimentadas com pedras irregulares.

Mano e Dirceu mencionam que o município já conta com um projeto nesse sentido, de iniciativa do vereador Lucas Blatt, e consideram, a partir da experiência de Ouro Verde, que poderá ser um grande investimento para os suinocultores. “Além de contarem com a redução do custo, vinculado à destinação final dos resíduos, os produtores poderão se ver livres do odor do armazenamento convencionado dos dejetos, propiciando grandes ganhos ao meio ambiente, aos suinocultores e ao município, já que os passivos ambientais são transformados em ativos financeiros, inclusive com aumento do ICMS para o município”, pontuam prefeito e vice.

Em Ouro Verde a usina praticamente vai “limpar” todas as granjas de suínos na zona rural, fazendo com que o município se torne o primeiro do Brasil a criar o chamado “porco verde” em larga escala.

 

Com assessoria

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