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Pela primeira vez, professor da Unioeste alcança maior nível de bolsa do CNPq

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(Foto: Divulgação)

Pela primeira vez, um professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) alcançou a categoria 1A das bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O professor doutor Samuel Nelson Melegari foi contemplado com o mais alto nível dentro do PQ, na área de Energização Rural.

Na categoria 1 os pesquisadores devem ter no mínimo oito anos de doutorado, e são enquadrados em quatro diferentes níveis (A, B, C ou D). Para a seleção, são analisados dados dos últimos 10 anos, entre eles, o que demonstre capacidade de formação contínua de recursos humanos a nível de mestrado e doutorado como projetos aprovados, artigos publicados, inserções em revistas nacionais e internacionais. Além disso, é necessário escrever um projeto específico para submissão no edital.

Samuel é professor do curso de Engenharia Agrícola e antes já possuía a bolsa, porém no nível 1D. Ele conta que alcançar o maior nível é uma satisfação muito grande, especialmente porque no Paraná existe em torno de 20 bolsas nesse nível. “Ser contemplado com essa bolsa significa que o pesquisador está no auge de sua carreira. Passa a ser bem visto na comunidade científica a nível Nacional. Nós na Unioeste temos um Grupo de Pesquisa consolidado e reconhecido nacionalmente”.

De acordo com o CNPq, as PQ são destinadas aos pesquisadores que se destacam, valorizando sua produção científica segundo critérios normativos, estabelecidos pelo CNPq, e específicos, pelos Comitês de Assessoramento (CAs). A duração das bolsas varia de acordo com os níveis. Na categoria 2 são 36 meses. Já nas categorias 1B, 1C e 1D são 48 meses. E a categoria 1A é de 60 meses.

O professor conta que seu projeto foi sobre o balanço de energia em biossistemas com geração de energia elétrica à biogás e recebeu conceito 10 do CNPq. “O objetivo seria avaliar diferentes modelos de sistemas de geração de energia a biogás implantados no Oeste do Paraná e estabelecer qual apresenta melhor desempenho energético. Este projeto envolve alunos de Doutorado e Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Energia da Unioeste e também, empresas da região”.

Atualmente, a Unioeste possui 54 professores contemplados com bolsas de produtividade em pesquisa. Segundo o professor, a tendência na Unioeste é o aumento do número de bolsas de pesquisa nível 1. “As áreas fortes em pesquisa da Unioeste não podem ser esquecidas. Tem que ser incentivadas por meio de políticas conjuntas com o Estado e a Universidade. Ressalto que apesar da dificuldade de obtenção de recursos para pesquisa a Unioeste vem crescendo. Por outro lado, deveria estabelecer políticas de ajuda aos pesquisadores em função do Mérito, isso estimularia a criação de grupos muito fortes, contribuindo para que se torne referência nacional e internacional em algumas linhas de pesquisa”.

Além dessa categoria, existe também a categoria 2, em que não há especificação de nível e os pesquisadores devem ter no mínimo três anos de doutorado, onde são avaliadas a produtividade do pesquisador, com ênfase nos trabalhos publicados e orientações, ambos referentes aos últimos 5 anos.

 

Com assessoria

 

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