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Prefeitura de Quatro Pontes compra antigo hospital para reabrir

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(Fotos: Vanderleia Kochepka)

Com o intuito de melhorar e ampliar os atendimentos na área da saúde, a Prefeitura de Quatro Pontes efetivou a compra do único hospital e maternidade que o município já teve visando reabri-lo. O contrato foi assinado na quinta-feira (19) pelo prefeito João Laufer e pelos proprietários Edgar Nuñez Del Prado Ayoroa e Carmen Lúcia Corteccioni Nuñez Del Prado, incluindo a presença do secretário de Administração e Planejamento, vice-prefeito Tiago Hansel, da secretária de Desenvolvimento Social, primeira-dama Odete Laufer, da secretária de Educação, Cultura e Esportes, Araceli Basso Tauchert, da diretora do Departamento de Engenharia, Heloisa Hitz, e da diretora do Departamento de Ações Comunitárias, Fatima Borth, no gabinete.

O projeto de lei prevendo a aquisição do hospital e maternidade tramitou na Câmara de Vereadores, sendo aprovado. O local conta com área de dois mil metros quadrados, com construção em alvenaria de 478,92 metros quadrados, e nele está sendo investido R$ 1.001.066,00 milhão. O próximo passo é registrar o imóvel em nome do município no cartório. Assim que terminada a documentação será efetuado o pagamento, seguindo com a elaboração de projetos de reformas por parte do Setor de Engenharia da prefeitura, que os enviará à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para aprovações. Após, a prefeitura fará a contratação da empresa que realizará os serviços de reformas.

 

TRATATIVAS

Há sete anos o hospital e maternidade está fechado por dificuldades em contratar mais profissionais e sanar irregularidades apontadas pela Vigilância Sanitária. Após fechar as portas, os pacientes começaram a se deslocar para outras instituições de referência para receber atendimento médico-hospitalar, caso de Assis Chateaubriand, e no momento para Entre Rios do Oeste, onde a prefeitura mantém convênio.

Na busca por uma solução, o prefeito e vice realizaram diversas tratativas desde o início da gestão, cogitando, inclusive, a construção de um hospital próprio, algo que custaria mais de R$ 4 milhões. Analisando não ser viável para o município, a prefeitura enviou um projeto de lei com a proposta de compra do antigo hospital ao Poder Legislativo visando reabri-lo.

Conforme o vice-prefeito, houve negociação com o médico proprietário do hospital, que concordou em vender o imóvel. Três imobiliárias realizaram a sondagem de valores, uma comissão interna da prefeitura avaliou se estava tudo certo e deu o parecer favorável, assim como a procuradoria jurídica e a 20ª Regional de Saúde de Toledo. “São várias etapas. Só por último será aberto o processo para empresas que tenham interesse em gerir a instituição hospitalar, pois a intenção é terceirizar o serviço, o que diminuirá os gastos para o governo municipal. Isso porque um hospital de tal porte exige, em cada turno, cerca de oito funcionários, entre médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, farmacêutico, administrativo, zeladora, motorista e outros. Considerando todos os turnos seriam cerca de 25 pessoas, sobrecarregando a folha de pagamento da prefeitura”, explica Hansel.

Ele ainda argumenta que todo o dinheiro aplicado no serviço do Hospital de Entre Rios do Oeste poderá ser repassado à Unidade de Pronto Atendimento, que será voltada para à baixa e média complexidade, com atendimento diário de 24 horas. “A estrutura do antigo hospital dispõe de duas salas de cirurgia e dez leitos e em quase todos há capacidade para colocar de duas a três camas”, afirma o vice-prefeito.

 

HISTÓRICO

Hansel considera a assinatura do contrato de compra do hospital e maternidade algo histórico no município. “É algo que vem sendo pleiteado há anos. Estamos muito felizes com esta grande conquista em prol da nossa comunidade. Queremos que o quanto antes este hospital volte à ativa para o nosso munícipe”, enfatiza.

 

Com assessoria

 

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