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Produtora de Santa Helena implora por água para não perder lote de frangos

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(Foto: Divulgação)

A produtora santa-helenense Beatriz Draghetti, que reside no distrito de Sub-Sede, publicou em uma de suas redes sociais nesta manhã de domingo (02) um vídeo onde ela implora por ajuda.

Desde a última quinta-feira (30), sua propriedade está sem água e ela teme perder toda a sua produção de frangos, o que deverá acarretar em um grande prejuízo se isso vier acontecer. “Estou dando minha cara a tapa, será que não tem como tirar um bomba d’água da praia e trazer aqui?”, disse Beatriz em tom de choro.

A família precisou erguer os cochos de ração, pois sem água, não a como os animais comerem.

 

Ajuda

O Costa Oeste News entrou em contato com o vereador Andrerson Draghetti, o Mu, que representa o distrito de Sub-Sede, onde o vereador prontamente nos atendeu e informou que um caminhão do setor de abastecimento da prefeitura foi enviado até a propriedade. Mu também informou que devido à crise hídrica os poços estão secos e que com isso tem dificultado o abastecimento de água nas propriedades.

 

No município

Nos últimos dias tem se tornado comum moradores de Santa Helena publicarem em suas redes sociais reclamações devido à falta de água no município. No distrito de São Clemente, por exemplo, os moradores diariamente reclamam da falta de água. O grande problema é registrado também em propriedades rurais.

 

Crise Hídrica

O governador Ratinho Junior decretou na quinta-feira (30) emergência em todo o território do estado devido à estiagem prolongada desde a metade de 2019 e agravada no último trimestre de 2021.

O decreto de duas páginas diz que “em decorrência do desastre, estão caracterizados danos humanos, ambientais e consequentes prejuízos econômicos públicos e privados de grande vulto, impactando diretamente a população, especialmente nas áreas rurais, com desabastecimento de água inclusive para dessedentação de animais”.

O decreto autoriza os órgãos estaduais a atuarem sob a coordenação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução. Ficam dispensados de licitação os contratos de compra de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras para a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo de 180 dias, que é o período de vigência do decreto.

 

Com Costa Oeste News

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