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Professora é afastada de creche após família dizer que criança com deficiência era amarrada em cadeira

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Diretora da escola em Cascavel diz que profissional usou o procedimento para evitar quedas, já que menino tem dificuldades para se equilibrar (Foto: Reprodução/RPC)

Uma professora foi afastada das funções em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) de Cascavel após a família de uma criança com deficiência dizer que o menino estava sendo amarrado durante as aulas. A mãe da criança denunciou a professora para a direção da escola na segunda-feira (08).

Em entrevista, na manhã desta terça-feira (09), a mãe da criança disse que ficou sabendo do caso em uma reunião de pais. Ela contou que notou que o menino, que tem dois anos de idade, não quer se sentar em cadeiras.

“Eu não entendia o porquê ele não queria sentar. Eu perguntei pra ele hoje (09) de manhã , falei: ‘onde que a professora amarrou, filho?’ Ele mostra as perninhas”, disse.

Equipes da Secretaria Municipal de Educação estiveram no CMEI na manhã de ontem. De acordo com a secretaria, as equipes ouviram funcionários, pais e professores sobre o caso.

A diretora do CMEI declarou que a professora realizou um procedimento normal para garantir a segurança da criança. Segundo a diretora, a criança possui dificuldades para se equilibrar.

“A professora utilizou essa fraldinha, que é bem macia, na linha da cintura com uma cadeirinha por questão de segurança. Muitas vezes ele (o menino) acabou caindo da cadeira, do banco do refeitório, então por questão de segurança da criança ela teve essa postura”, explicou.

A diretora comentou ainda que o procedimento é esporádico e que a professora adota outras ações para ajudar na sustentação do menino.

 

Procedimento administrativo

Na manhã de hoje (09), o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) confirmou o afastamento da professora. Ele disse que um processo administrativo foi aberto para apurar o caso. Segundo o prefeito, testemunhas serão ouvidas nos próximos dias.

“Esse é o tramite, até para que a gente possa ter lá na frente o desfecho de punição ou qualquer que seja a medida. Enquanto esse fato não for apurado, nós não podemos evidentemente deixar que a professora fique aqui”, enfatizou.

Ainda de acordo com o prefeito, o processo pode durar 90 dias ou mais.

 

Com RPC Cascavel 

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