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Municípios Potencialidades

Programa integrado de desenvolvimento dos lindeiros define prioridades para a região

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O relatório dos projetos e ações prioritárias foi entregue ontem (29) pelos prefeitos de Guaíra, Heraldo Trento, e de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, ao chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Guto Silva (Foto: Guilherme Flores/Casa Civil)

Elaborar projetos integrados que desenvolvam as potencialidades e atendam às necessidades dos municípios da região Oeste é a proposta do Programa de Governança, Inovação e Inteligência para Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos nos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu.

Iniciado em maio deste ano, o programa tem perspectiva inicial de 20 anos e contempla 11 eixos estruturantes: governança, gestão pública, sustentabilidade, negócios e renda, saúde, papel da universidade, inovação, agricultura familiar, segurança e competitividade para a cadeia produtiva, infraestrutura e segurança pública.

O relatório dos projetos e ações prioritárias que vão nortear todo o programa foi entregue ontem (29) pelo presidente do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, prefeito Heraldo Trento, de Guaíra, e pelo prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, ao chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Guto Silva. Acompanharam o encontro o líder do governo na Assembleia Legislativa, Hussein Bakri, e o deputado estadual Elio Rusch.

“Não há avanços sem colaboração, sem a união das áreas pública, privada e da academia. Este programa é o primeiro passo para uma grande transformação da região Oeste, com melhorias tanto na área social quanto econômica, o que vai certamente favorecer toda a população”, disse Guto Silva.

Para o chefe da Casa Civil, ao articular e alinhar as ações o programa deve alcançar resultados expressivos, com menor custo e de forma mais rápida. Entre os esperados, estão a geração de trabalho, emprego e renda; novos negócios e investimentos; competitividade para os arranjos produtivos locais; e preservação de recursos naturais. “Vamos convergir esforços e trabalhar de forma inteligente buscando os melhores resultados”, acrescentou.

 

ABRANGÊNCIA

Parceria entre o Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, Superintendência da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Itaipu, Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) e o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, o programa conta com a participação de prefeituras, Câmaras de Vereadores, associações comerciais e instituições de Ensino Superior.

A Unioeste deu o pontapé ao trabalho antes do programa começar. Em 2019, um grupo de pesquisadores do Núcleo de Práticas de Ciências Sociais Aplicadas do campus de Marechal Cândido Rondon iniciou um projeto de transformação do território atendendo a demanda do Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. Até hoje, estão envolvidos técnicos e pesquisadores da universidade na coordenação do programa.

O território de desenvolvimento do programa são os 16 municípios que foram impactados pela formação do Lago de Itaipu, em 1982. São 15 do Paraná – Terra Roxa, Guaíra, Mercedes, Marechal Rondon, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste, Santa Helena, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Missal Itaipulândia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e Foz do Iguaçu – e um do Mato Grosso do Sul – Mundo Novo.

 

ETAPAS

A primeira etapa é a implantação de uma governança integrada para que as ações de desenvolvimento regional estejam articuladas e coordenadas com o Governo do Estado.

Serão capacitados servidores públicos e técnicos, elaborados projetos que promovam a sustentabilidade e atraiam investimentos para os municípios. Também são consideradas prioritárias iniciativas nas áreas de segurança pública na faixa da fronteira e melhoria da infraestrutura e logística, como rodovias e energia elétrica.

Estão previstas, ainda, ações na área social, como apoio à saúde preventiva e o desenvolvimento de um plano regional para a agricultura familiar, além de projetos de promoção da sanidade agropecuária, de cadeias produtivas e do turismo. Em ciência e tecnologia, o programa visa aproximar empresas de universidades e fortalecer o ecossistema de inovação.

 

Com assessoria

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