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Qualidade do ar na suinocultura e o conforto térmico e o bem-estar dos animais

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(Foto: Divulgação/Copagril)

A suinocultura é uma atividade que exige dedicação por parte dos envolvidos. Seja nas UPD’s (Unidade Produtora de Desmamados), creches e unidades terminadoras, é importante assegurar as condições básicas de manejo em cada fase, garantir o bem-estar aos animais e seguir as recomendações técnicas para alcançar bons índices de produtividade e, em consequência, resultados econômicos satisfatório.

A qualidade do ar dentro das instalações tem influência direta com o conforto térmico e o bem-estar. A ventilação tem grande importância na dissipação do calor e retirada dos gases tóxicos. Um ambiente sem o acúmulo de gases e com uma baixa pressão de infecção se faz extremamente necessário para garantir a saúde e o bom desenvolvimento do plantel. Para isso, um correto manejo de cortinas, a limpeza de muretas e corredores e a nebulização com desinfetantes é extremamente importante na suinocultura.

É necessário ficar sempre atento às condições climáticas no dia a dia e a temperatura necessária de cada fase de produção para garantir uma boa qualidade de ar. “O acúmulo de gás ocorre principalmente pelo abafamento dos galpões sem a renovação do ar pela ventilação natural ou por exaustores. Muitas vezes, árvores nas laterais sem as devidas podas influenciam negativamente na circulação e troca do ar interno. A má qualidade do ar favorece a transmissão de agentes patogênicos entre animais doentes e sadios”, explica o médico veterinário da Copagril, Huillian Zecchin.

Ele também lembra que o gás acumulado (CO2) é proveniente da decomposição da matéria orgânica de dentro da instalação e ocasiona lesões na mucosa do sistema respiratório dos animais deixando-os mais propícios a uma queda de imunidade e adoecimento, sendo a tosse e a encefalite os principais problemas relacionados.

No período de inverno, a fase requer um ambiente térmico mais aquecido e por isso, os galpões são mantidos mais fechados o que pode ser um agravante e termos de renovação de ar. “É importante sempre deixar uma parte aberta no caso de cortinas manuais e regular os equipamentos automáticos para se ter uma abertura com frequência para a entrada de ar e retirada dos gases”, reforça o profissional, que também comenta sobre a limpeza semanal dos corredores e muretas retirando o acúmulo de poeira. “Essas partículas carregam patógenos que podem ser constantemente inaladas pelos suínos”.

 

NEBULIZAÇÃO

Outro fator importante é a nebulização. Sua função, quando utilizada corretamente e na diluição recomendada pelo técnico responsável, é diminuir a pressão de infecção interna, ou seja, ajuda a diminuir a quantidade de bactérias e vírus patogênicos presentes no ambiente interno das instalações diminuindo a chance de adoecimento do plantel.

“Nas fases mais críticas de produção, como na maternidade e creches a frequência da nebulização se torna diária. Já nas outras fases, como gestação e terminação, a recomendação é de até três vezes semanalmente. A dosagem e diluição devem ser sempre seguidas de acordo com o recomendado pelo técnico responsável. Essa nebulização deve ser realizada nos horários mais frescos do dia preferencialmente no início da manhã ou final da tarde”, explica o médico veterinário da Copagril.

Cortinas com bom funcionamento, exaustores regulados, árvores com as devidas podas e nebulização devem ter prioridades no dia a dia para garantir um ambiente adequado e menos estresse aos animais, refletindo positivamente na lucratividade dos lotes.

A equipe técnica da Copagril está disponível para mais informações e orientações.

 

Com Copagril

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