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Municípios Investimento de R$ 30 milhões

Região Oeste ganha laticínio de altíssima tecnologia

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Empreendimento, localizado no interior de Céu Azul, será um dos mais modernos do Brasil (Foto: Divulgação)

Foram trazidos da Itália e da Alemanha alguns dos maquinários adquiridos para equipar o Laticínio Star Milk, que será inaugurado neste sábado (30) e será um dos mais modernos do Brasil. O empreendimento, localizado no interior de Céu Azul, é fruto de um investimento de R$ 30 milhões de uma S/A formada por duas dezenas de sócios dos setores agropecuário, empresarial, médico e advocatício.

“Trouxemos os demais equipamentos de Santa Catarina, Goiás, São Paulo e Minas Gerais”, conta o administrador da unidade, médico veterinário Mário Sossella Filho, o Marinho. Com cerca de quatro mil metros de área construída, o laticínio terá toda sua produção inicial de queijos frescal, muçarela, prato e asiago, além de manteiga, nata e ricota, destinada aos mercados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo pelas distribuidoras Rota, de Cascavel, e Trans Frios, de Curitiba.

Como a região não tem tradição na atividade, foram trazidos gerentes de produção e queijeiros de São Paulo e Minas, mas a maioria dos empregos (cerca de 30 num primeiro momento) está reservada a trabalhadores de Céu Azul e Vera Cruz. “Uma das principais novidades será a produção do queijo de origem italiana, que cai muito bem na linha gourmet, é apropriado para sanduíches e vamos vender em barra e também fatiado”, relata Marinho.

 

PÉS NO CHÃO

Fruto de um projeto lançado ainda em 2016, o Laticínio Star Milk está instalado na fazenda do mesmo nome, adquirida ainda em 1973 e transformada em referência internacional pelo líder cooperativista Ibrahim Faiad e colaboradores, e fincada em bases muito sólidas.

“Começaremos industrializando os cerca de 20 mil litros de leite/dia produzidos na própria fazenda, o que já é um diferencial importante devido à qualidade de nossa produção, mas a capacidade total é para cerca de 180 mil leites/dia”, acrescenta Marinho.

A capacidade ociosa, segundo ele, será explorada gradativamente, conforme o espaço que o laticínio vier a conquistar no mercado consumidor. Negociações já estão sendo feitas para a prestação de serviços a outras empresas do ramo num segundo momento. A ideia é iniciar com um faturamento mensal entre R$ 2 e 3 milhões e atingir R$ 10 milhões no ápice.

 

BEM-ESTAR ANIMAL

Para assegurar a alta produtividade de seu plantel de 1.150 vacas leiteiras, em torno de 550 delas em fase de produção, a Fazenda Star Milk tem por norma apostar não apenas em genética melhorada. Ela também investe no que há de melhor em tecnologia de confinamento para assegurar o bem-estar dos animais e, consequentemente, aumento de produtividade.

Por isso, o laticínio conta também com um barracão refrigerado com capacidade para 320 vacas lactantes. “Chama-se túnel de vento, tem 21 exaustores de um lado e placas evaporativas do outro. Com isso, nós conseguimos reduzir a temperatura em até 13 graus centígrados no pico do verão, proporcionado conforto aos animais e aumentando a produtividade em até três litros/dia por vaca”, relata Marinho, lembrando que o modelo é semelhante ao usado em aviários. Ordenhadas três vezes por dia, as vacas lactantes trafegam por tapetes de borracha para não sofrer ferimentos nos cascos.

Outros dois diferenciais devem ser destacados. O primeiro é um barracão chamado compost barn, onde as vacas em pré-parto ficam deitadas em uma base de serragem movimentada duas vezes por dia para que o esterco seja aerado e, com isso, se elimine todo tipo de bactéria. O outro é o bezerreiro automático, que consiste na colocação de um chip na orelha de cada bezerra para identificar a exata quantidade de leite que cada uma deve consumir durante o dia.

 

Com assessoria

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