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Municípios Protesto

Sindicato Rural de Cascavel e Faep apoiam tratoraço em São Paulo

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(Foto: Divulgação/FAEP)

No dia 7 de janeiro, produtores rurais e entidades paulistas do setor agropecuário realizaram um “tratoraço” para protestar contra elevações do ICMS sobre diversos itens e insumos, que deixam mais caro os custos de produção e consequentemente os preços dos alimentos. O governador de São Paulo, João Dória, recuou dos aumentos. “É inaceitável aumentar impostos sobre os alimentos. Parabenizo os produtores e a Federação da Agricultura de São Paulo pela manifestação e pela demonstração de força, que surtiu o efeito benéfico para toda a população”, comentou Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel.

Tratoraços foram registrados em diversas cidades de São Paulo, como Ribeirão Preto, Piracicaba, Holambra, Limeira, Atibaia e Marília. Muitos carregavam a bandeira do Brasil. Mais de 100 sindicatos rurais, entidades e cooperativas apoiaram a manifestação.

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) também apoiou a o movimento no Estado vizinho. “Cobrar imposto sobre produtos de alimentação merece repúdio da sociedade. Por isso, a FAEP apoia incondicionalmente o movimento realizado em São Paulo, liderados pela Faesp. Inclusive, produtores de cidades do Paraná no limite com São Paulo atravessaram para participar do tratoraço”, destacou Ágide Meneguette, presidente da FAEP.

Agradecido do apoio, presidente da Faesp, Tirso Meirelles, afirmou que toda essa mobilização demonstrou que a união e a força do setor produtivo, rompendo divisas, em prol da sustentabilidade das atividades agropecuárias. Para Meneguette, essa tributação terá desdobramentos severos em toda a cadeia.

“Ainda bem o governador João Dória foi sensato e cancelou o aumento. Isso poderia ser copiado por outros estados, com efeitos catastróficos”, comemorou Orso.

 

O PROBLEMA

O aumento fazia parte de um pacote de ajuste fiscal aprovado pela Alesp (Associação Legislativa do Estado de São Paulo) em outubro de 2020. Cerca de 20% dos benefícios tributários concedidos pelo Estado a determinados setores seria cortado, concedendo um aumento de caixa de R$ 8 bilhões. Doria voltou atrás e cancelou as modificações nos setores de alimentos, medicamentos e insumos agropecuários.

 

Com assessoria

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