Municípios Situação complexa
Trabalhadores reclamam, entram em greve e Toledo fica sem coleta de lixo
Desde a noite da última sexta-feira (01) o município de Toledo está sem coleta de lixo. Os trabalhadores do setor entraram em greve após denunciarem más condições de trabalho. Na manhã desta segunda-feira (04), o prefeito Lucio de Marchi determinou que todos os cargos comissionados com habilitação para dirigir caminhão se reúnam e, junto com outros servidores, façam uma força-tarefa para tentar amenizar a situação.
Em nota os coletores de Lixo alegam “condições precárias” de trabalho que, segundo o setor, “coloca em risco os trabalhadores e a própria comunidade”. Ainda no documento os trabalhadores lembram que em 2017 o Ministério Público apontou uma série de ações que a empresa deveria implantar, como melhoria das condições de trabalho, insalubridade, equipamentos de segurança, manutenção dos caminhões e infraestrutura.
“Desde então as condições só pioraram, inclusive sem o acompanhamento e vistoria por parte da prefeitura, que terceiriza o serviço”, apontam os coletores, que apontam ainda terem de paralisar o serviço por falta de combustível. “Somos obrigados a sair com caminhões sem freio, com pneus no arame, sem pisca alerta, ou seja, sem condição de trafegar em via pública, pois colocam outros motoristas e pedestres em risco”, acusam ainda na nota.
Os coletores dizem reconhecer a importância do trabalho que realizam para a comunidade, porém ressaltam não haver mais condição de manter o serviço e cobram da empresa e da prefeitura uma solução.
A Prefeitura de Toledo reitera que os pagamentos destinados à empresa estão em dia e que tudo previsto dentro do contrato é fiscalizado de acordo com a legislação.
Com Jornal do Oeste