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Paraná

Cooperados têm maiores chances de sucesso, aposta presidente da Ocepar

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Em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, aborda a importância que o cooperativismo oferece para que os setores produtivos passem por turbulências blindados pelo sistema. Comentando sobre o ano difícil que muitas cooperativas enfrentaram, especialmente as agroindustriais, Ricken reforça a importância do modelo na gestão das propriedades paranaenses. “As chances de se dar bem são maiores”, menciona.

“O ano de 2017 talvez tenha sido o mais difícil para o cooperativismo nos últimos tempos. Tivemos muitas questões de mercado, grandes incertezas que fizeram com que o produtor, algumas vezes, ficasse com dificuldade para escolher o melhor caminho. No entanto, aqueles que estão profissionalmente organizados em cooperativas vão continuar tendo condições de produzir. Essa organização é fundamental. Isso vale para o leite, para a produção de suínos, aves, vale também para grãos. Se não tiver organizado, as chances de a pessoa se dar bem são pequenas”, destaca. “Através do cooperativismo, apesar da crise, fechamos o ano com resultado líquido de R$ 2 bilhões. Esse dinheiro vai estar na cooperativa, no cooperado, em serviços para o próximo ano”, assinala o presidente.

Para ele, o segredo do sucesso está no planejamento irretocável que as cooperativas estão impondo em suas gestões. “O cooperativismo tem um planejamento muito bem elaborado. Quem sabe para onde ir, mesmo na crise, acerta e vai pra frente”, manifesta Ricken.

 

2018: O ANO DA VIRADA

O líder cooperativista entende que 2018 deve ser um ano de retomada do crescimento. “O ano de 2018 surge como diferente. É um ano político, que vai ter uma agenda muito agitada, por assim dizer, mas economicamente a perspectiva é de crescimento. Estamos recuperando o atraso e agora começamos a dar sinais, com as reformas se vierem mais consistentes, que o consumo vai aumentar, a renda vai aumentar. A tendência é iniciar um ciclo de desenvolvimento por vários anos”, aposta.

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