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Engenheiro: profissional fundamental ao desenvolvimento

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Os engenheiros usam e abusam de ideias no cotidiano, objetivando sempre aplicar métodos e técnicas viáveis com o auxílio da matemática e das pesquisas. Esses profissionais buscam aliar as melhores condições de segurança ao menor custo, sendo requisitados em todas as áreas, tanto no campo quanto na cidade.

Muitos produtos hoje indispensáveis saíram de suas mentes engenhosas, como automóveis, eletrodomésticos, computadores, obras como edifícios e rodovias, assim como o desenvolvimento do agronegócio.

A profissão de engenheiro foi regulamentada no Brasil através do decreto no 23.569, de 11 de dezembro de 1933, sendo fiscalizada pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA), subordinados ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

 

Papel Fundamental

Em recente passagem por Marechal Cândido Rondon, o presidente do CREA Paraná, engenheiro agrônomo Nilson Cardoso, salientou a importância do profissional engenheiro, cuja data foi comemorada ontem (11). “Se analisarmos 100 anos atrás tudo sempre dependeu da mão do engenheiro, como a construção de pontes, rodovias e obras maiores como hidrelétricas. Quando nós citamos engenheiro, costumamos pensar apenas no engenheiro civil, mas não é assim, pois o CREA abrange engenheiro civil, engenheiro elétrico, engenheiro de minas e energia, engenheiros na área de segurança e engenheiros agrônomos, estes voltados ao agronegócio”, ressalta.

Cardoso destaca que o Brasil se desenvolveu com o apoio dos engenheiros, seja pela construção das cidades, que foram levantadas por esses profissionais, ou no campo, onde a tecnologia só avançou devido a pesquisas realizadas pelos engenheiros agrônomos, a partir da extensão rural. “Nas cidades os engenheiros em geral contribuíram para o crescimento e desenvolvimento urbano, enquanto o engenheiro agrônomo esteve presente no campo”, menciona. “Entre as mudanças registradas nos últimos anos estão mais exigências jurídicas, especialmente na área ambiental, pois o agricultor deve produzir, mas precisa ter respeito com o meio ambiente e com sustentabilidade pensando nas gerações futuras. Isso nós buscamos hoje”, acrescenta.

 

Números

O número de engenheiros no Paraná é expressivo. O Estado reúne cerca de 90 mil profissionais registrados, sendo que o CREA tem regionais distribuídas nos municípios de Apucarana, Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa.

“O CREA tem dois papéis fundamentais: um deles é o da fiscalização do exercício do profissional. Nós não fiscalizamos obras e sim o engenheiro, se ele está conduzindo um bom trabalho, se está havendo desvio de conduta, uma vez que o CREA preza muito pela ética profissional. Outro ponto é a valorização. Neste caso o conselho promove cursos e oferece condições para que o profissional se aperfeiçoe e não fique somente com o conhecimento acadêmico, ou seja, siga em atualização permanente”, expõe Cardoso.

Ele diz que o CREA Paraná participa de um conselho com todas as entidades de classe do Estado. “Temos associações de engenheiros agrônomos, de engenheiros e arquitetos que são unidas, caso de Marechal Rondon, com a Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos (AREA). Tal entidade é organizada, estruturada e reúne bons gestores, sendo respeitada pelo CREA pelos bons presidentes que a conduziram”, enaltece.

A parceria firmada com as associações fica completa a partir dos subsídios fornecidos pelo CREA Paraná visando à realização de projetos. “Digamos que a AREA queira desenvolver um projeto e angariar fundos do CREA. Neste caso nós temos a verba desde que o projeto seja para o atendimento dos profissionais. Aqui há dois projetos aprovados, um deles no valor de R$ 20 mil, para uma revista e outro de R$ 10 mil para duas palestras direcionadas aos associados”, comenta.

Confira matéria completa na edição dessa terça-feira (12)

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