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Paraná Colheita

Adapar passa a fiscalizar dessecação de soja nas lavouras

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Adapar vai intensificar as fiscalizações durante a colheita da soja em todo o Paraná, fazendo amostragens para garantir que somente produtos de procedência foram utilizados nas lavouras (Foto: Divulgação/Adapar)

A expectativa de produção de soja brasileira para a safra 2020/2021 é de 133,8 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Um valor expressivo, considerando que o grão é um dos principais produtos agrícolas nacionais.

A oleaginosa é também destaque quando o assunto é Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). De acordo com o Ministério da Agricultura, o VBP está estimado em R$ 1,002 trilhão, acréscimo real de 11,8% em relação ao ano passado (R$ 896,7 bilhões). As lavouras projetam valores de R$ 688,4 bilhões, sendo que 30,3% é responsabilidade da soja, que lidera o VBP junto com o milho, cana-de-açúcar e algodão.

Os números são favoráveis, porém a preocupação do produtor é grande devido a outro fator: o atraso na semeadura e na colheita. O clima fez com que todos os calendários ficassem atrasados, o que adia também o momento da dessecação da oleaginosa para a colheita.

De acordo com o fiscal agropecuário da Adapar em Marechal Cândido Rondon, Anderson Lemiska, a grande preocupação vem pelo motivo da falta de químicos no mercado, especialmente por conta da pandemia. “O Paraquat saiu do mercado e tivemos que usar produtos alternativos. No entanto, em função da pandemia, houve um aumento na procura e uma baixa na produção desses produtos”, expõe.

Por conta da falta de estoque de produtos para a dessecação da soja, a preocupação da Adapar é de que produtores utilizem produtos ilegais ou não autorizados. “Temos essa preocupação de que sejam utilizados agrotóxicos de forma irregular, que não têm registros. E isso pode ser um problema muito grande, inclusive para as exportações”, alerta.

Dessa forma, Lemiska diz que a Adapar vai intensificar as fiscalizações durante a colheita da soja em todo o Paraná, fazendo amostragens para garantir que somente produtos de procedência foram utilizados nas lavouras. “Então, é importante que o agricultor que for dessecar busque orientação do profissional de agronomia e adquira um agrotóxico registrado, para não colocarmos em risco a nossa agricultura”, avisa.

 

Com assessoria

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