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Comércio registra tombo histórico pelo segundo mês consecutivo no Paraná

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(Foto: Divulgação)

O comércio varejista paranaense registrou, pelo segundo mês consecutivo, uma queda histórica em abril. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE, o volume de vendas caiu 14,3% na comparação com março, enquanto a receita com vendas teve queda ainda mais expressiva, de 15,8%.

Trata-se do segundo mês consecutivo com retração recorde do setor. Em março, o volume de vendas já havia caído 12,3% e a receita, 11,1%. Antes da crise do novo coronavírus, o maior tombo já sofrido pelo comércio varejista havia sido registrado em setembro de 2012, com -10,8% no volume de vendas e -9,7% nas receitas (a série histórica do IBGE teve início em janeiro de 2000).

Apesar dos resultados negativos, o resultado paranaense foi ainda melhor do que o verificado a nível nacional. No Brasil como um todo, o volume de vendas do comércio varejista ampliado (que inclui Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção) caiu 17,5% em relação a março. Além disso, o IBGE destaca que houve queda nas vendas do varejo em todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-31,6%), Espírito Santo (-23,4%) e São Paulo (-23,3%).

Entre as atividades pesquisadas, as mais impactadas foram “tecidos, vestuários e calçados”, com recuo de 75,5% em relação a abril de 2019; “veículos, motos, partes e peças”, com queda de 57,9%; e “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, como lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos e brinquedos, com recuo de 45,6%.

 

DESEMPREGO CRESCE 10,8% NO PAÍS EM UM MÊS

Um outro estudo divulgado ontem pelo IBGE, a PNAD COVID19, revelou ainda que ao longo do mês de maio o número de pessoas sem ocupação no país teve crescimento de 10,8%. Na semana de 3 a 9 de maio, por exemplo, o contingente de pessoas desocupadas era de 9,8 milhões. Na semana de 24 a 30 de maio, chegou a 10,9 milhões.

Já a população ocupada no país foi estimada em 84,4 milhões na semana de 24 a 30 de maio, permanecendo relativamente estável ao longo do quinto mês do ano. Enquanto isso, a força de trabalho cresceu 1,6%, chegando a 95,31 milhões, e a população fora da força teve uma redução de 2,1%, com 74,6 milhões.

 

DOIS EM CADA DEZ OCUPADOS FORAM AFASTADOS DO TRABALHO

Considerando-se apenas o contingente de trabalhados ocupados, a PNAD COVID19 estima que 14,6 milhões (o equivalente a 17,2% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao isolamento social. Além disso, 13,2% dos trabalhadores (8,8 milhões) estavam trabalhando de forma remota na última semana analisada.

Por outro lado, no mesmo período, a população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,6 milhões, dos quais 25,7 milhões (ou 34,4%) disseram que gostariam de trabalhar. Além disso, cerca de 17,7 milhões de pessoas (ou 23,7% da população fora da força) não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

 

Com Bem Paraná

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