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Paraná Em obras

Dois dos cinco museus estaduais do Paraná fecham as portas para reformas

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Fachada do Museu Alfredo Andersen: espaço está atualmente fechado para obras de modernização do prédio e das salas de exposição (Foto: Divulgação)

Dois dos cinco museus estaduais do Paraná passam atualmente por reformas ou estão prestes a iniciar, revelam informações repassadas ao Bem Paraná pela Secretaria da Cultura do Estado do Paraná (SEEC), órgão responsável pela administração e manutenção do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), Museu Alfredo Andersen, Museu Arte Contemporânea (MAC), Museu Oscar Niemeyer (MON) e Museu Paranaense – além de apoiar o Museu do Expedicionário, administrado pela Legião Paranaense do Expedicionário.

O MAA, por exemplo, está atualmente fechado para obras de modernização do prédio e das salas de exposição, enquanto o projeto de reforma e restauro da sede da instituição, edificação tombada pelo patrimônio histórico e cultural do estado do Paraná, está em fase de licitação. A obra em andamento e o projeto de reforma e restauro tem um custo de aproximadamente R$ 850 mil.

Já o Museu de Arte Contemporânea passa por fase final de licitação das obras (a abertura dos envelopes será no dia 12 de setembro) de reforma e restauro de toda a sua estrutura física e vai ser fechado no próximo dia 10. Segundo a SEEC, todo o complexo de prédios, que inclui uma construção eclética, tombada pelo patrimônio histórico cultural do Paraná, e uma Unidade de Interesse de Preservação, vai receber obras. Por conta disso, todo o acervo foi transferido e está acondicionado na reserva técnica do Museu Oscar Niemeyer desde fevereiro de 2018.

O projeto foi elaborado por técnicos e aprovado pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Foram investidos R$300 mil no projeto do MAC e serão investido R$ 5,8 milhões nas obras.

Além das obras em andamentos ou prestes a serem iniciadas, também fopram investidos e autorizados investimentos na ordem de R$ 9,3 milhões em obras nos principais museus do estado.

Nos últimos anos, passaram por reforma o Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) e o Museu Paranaense (MP). No caso do MIS, o Palácio da Libertade, sede original do museu, foi totalmente revitalizado e entregue em 2016, recebendo um reforço estrutural das fundações do edifício, a recuperação da cobertura, reforço em concreto para paredes externas e internas. Numa segunda etapa, foram recuperados os forros e pisos, as pinturas murais, além de novas instalações elétricas, hidráulicas, lógicas e sanitárias. Os sistemas de segurança e monitoramento, adequação ao novo uso com salas de exposição e pequeno auditório e pintura total do edifício também fizeram parte desta etapa. Já em 2015 foi realizado todo o projeto de iluminação e adaptação dos espaços de trabalho, com pontos de internet, energia e telefone.

Ao todo, o investimento exigido pelas obras foi de R$ 2.163.249,08, com recursos próprios da SEEC.

Já o Museu Paranaense, um dos mais importantes do Estado, passa constantemente por obras de melhoria, de acordo com a Secretaria de Cultura. A mais significativa das obras foi a reforma do anexo, encerrada em abril deste ano. Com investimento de R$ 222 mil, foi possível realizar a substituição de todos os vidros por versões mais adequadas, com película de proteção solar, o que evita a absorção de calor. O desenho original foi mantido.Foram feitas também obras de melhorias na acessibilidade, como construção de rampas, corrimão, instalação de piso podotátil, além de reformas nos banheiros, elevadores e sistema de ar condicionado. Houve também a troca de piso que era inflamável, sinalização de todo o espaço e adequação de todas as exigências de segurança.

 

Despesas de custeio somam R$ 7,785 milhões

Ao todo, de janeiro a agosto de 2018 os museus administrados pela SEEC demandaram R$ 7,785 milhões apenas com despesas de custeio – ou seja, despesas para manutenção das atividades do órgão, como despesas com pessoal, consumo, serviços de terceiro, manutenção de equipamentos, despesas com energia, água telefone etc.

Só o Museu Oscar Niemeyer foi responsável por consumir 66,7% do montante (R$ 5,194 milhões). Logo em seguida aparece o Museu Paranaense, com 17,5% (R$ 1,362 milhão), o Museu de Arte Contemporânea, com 7,1% (R$ 552 mil), o Museu Alfredo Anderson, com 4,5% (R$ 352 mil), e o Museu da Imagem e do Som, com 4,2% (R$ 325 mil).

 

Com agências

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