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Paraná Resultado oficial sai hoje

Escolas que aprovaram modelo cívico-militar no Paraná sobem para 179, aponta governo

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Imagem ilustrativa (Foto: O Presente)

O número de escolas estaduais do Paraná que aprovou o modelo cívico-militar na consulta pública aumentou para 179, conforme balanço parcial divulgado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed). Mudança foi proposta para 216 colégios.

A atualização do resultado parcial é das 18 horas. A votação estava prevista para terminar às 20 horas. O resultado oficial desta quarta será divulgado pela secretaria na quinta-feira (5).

Catorze colégios não tinham atingido o quórum de votação – metade da comunidade escolar – até o fim da tarde desta quarta. Em 23 escolas, o novo modelo foi rejeitado.

A secretaria não informou a relação das escolas. Até a terça-feira (3), esses eram os colégios que: aprovaram; rejeitaram; estavam em votação. Podem votar pais, alunos, funcionários e professores.

A implementação do novo modelo nas escolas que optaram pela mudança vai começar, de acordo com a Seed, em fevereiro de 2021 – junto com o início do calendário escolar.

 

PERFIL DAS ESCOLAS ESCOLHIDAS

O Governo do Paraná informou que foram para a consulta da comunidade colégios em regiões com alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar. A lei que prevê as escolas cívico-militares foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em setembro deste ano.

As instituições também precisam estar em municípios com mais de dez mil habitantes e que tenham, ao menos, duas escolas estaduais na área urbana.

 

QUANTO VAI CUSTAR A MUDANÇA?

O investimento na mudança da administração das escolas vai ser, de acordo com o governo estadual, de aproximadamente R$ 80 milhões e deve contemplar cerca de 129 mil alunos.

Segundo a Seed, nas escolas com o novo modelo de gestão, os estudantes terão aulas extras de português, matemática e civismo.

Caso o modelo seja implantado, as aulas continuarão sendo feitas por professores da rede estadual. Por outro lado, a instituição receberá de dois a quatro monitores militares.

 

SINDICATO É CONTRA

A APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual, entrou com uma ação na Justiça para tentar barrar a consulta.

Para a categoria, o processo é irregular, por não respeitar prazos definidos na lei aprovada pela Assembleia Legislativa, que previa que os referendos seriam convocados com um prazo de 30 dias.

A APP-Sindicato pontuou que o anúncio foi feito em 26 de outubro para que a consulta iniciasse no dia seguinte.

 

Com G1

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