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Paraná

Funcionários dos Correios no Paraná seguem em greve iniciada no dia 16

Categoria avalia nesta noite a continuidade do movimento


calendar_month 23 de dezembro de 2025
2 min de leitura

Os funcionários dos Correios no Paraná seguem em greve desde a última terça-feira (16).

A categoria rejeitou a proposta de acordo coletivo apresentada pela empresa durante conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A mobilização faz parte de um movimento nacional que envolve trabalhadores de ao menos nove estados. Na noite desta terça-feira (23) a categoria avalia a deflagração de uma greve nacional o que pode impactar a prestação de serviços em pleno período de festas de fim de ano.

No Paraná, o sindicato que representa a categoria confirmou a continuidade da paralisação, com adesão também no município de Cascavel. Mesmo com o movimento grevista, os Correios informaram que todas as agências permanecem abertas, com atendimento mantido por meio de remanejamento de empregados e medidas de contingência adotadas pela estatal.

Os trabalhadores consideram insuficientes as propostas de reajuste salarial e de manutenção de benefícios apresentadas pela empresa. Já os Correios alegam dificuldades financeiras e defendem a revisão de cláusulas que, segundo a direção, concedem vantagens acima do previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Diante do impasse, há possibilidade de instauração de dissídio coletivo, quando a Justiça do Trabalho passa a definir as regras que irão valer para a categoria. O presidente do TST, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, determinou que ministros da Seção Especializada em Dissídios Coletivos permaneçam de prontidão para análise do caso, inclusive durante o recesso do Judiciário.

Mesmo com a paralisação, o Tribunal Superior do Trabalho determinou a manutenção de 80% do efetivo em atividade durante a greve, decisão assinada pela ministra Kátia Magalhães Arruda. Os trabalhadores também cobram soluções para a crise financeira da estatal, que deve recorrer a um empréstimo de R$ 12 bilhões, com garantia do Tesouro Nacional, para cobrir prejuízos recentes.

A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Com Catve

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