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Paraná Masculinidade

Governadora determina “urgente” correção em edital de concurso da Polícia Militar do Paraná

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A governadora Cida Borghetti determinou nessa segunda-feira (13) a urgente correção dos termos do edital aberto pela Polícia Militar do Paraná para o concurso do curso de oficiais da corporação (Foto: Arquivo/PMPR)

A governadora Cida Borghetti determinou nessa segunda-feira (13) a urgente correção dos termos do edital aberto pela Polícia Militar do Paraná para o concurso do curso de oficiais da corporação. A governadora ressaltou que não admite qualquer postura discriminatória nos atos das instituições de Estado, e destacou o fato de ter escolhido uma mulher, a Coronel Audilene, para o comando geral da Polícia Militar.

Um pouco antes, a Polícia Militar do Paraná também emitiu uma nota respondendo à polêmica sobre o concurso para ingresso de novos cadetes na corporação. “A Polícia Militar do Paraná em nenhum momento têm adotado posturas sexistas, discriminatórias e machistas. A Corporação destaca que depois de 164 anos de instituição têm uma mulher no Comando da Corporação, o que mostra a postura da PM em não fazer diferenciação de gêneros”, diz a nota.

“Por fim, a Polícia Militar do Paraná esclarece que está promovendo o ajuste no termo que gerou a polêmica, para “enfrentamento”, sem prejuízo à testagem psicológica necessária à definição do perfil profissiográfico exigido para o militar estadual”, conclui.

A polêmica no edital aparece no anexo II, referente ao curso para cadetes, onde consta que todos os candidatos tenham um grau “regular” de “masculinidade”. A habilidade, avaliada no “Perfil Profissiográfico – Avaliação Psicológica”, determina que “o indivíduo não pode se impressionar com cenas violentas”, deve “suportar vulgaridades”, não se “emocionar facilmente” e tampouco “demonstrar interesse em histórias românticas e amor”.

Estes termos chamaram a atenção e provocaram reações de repúdio.

 

Com agências

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