Paraná Ninguém se feriu
Incêndio em universidade destrói construção que abriga centros acadêmicos
Um incêndio na madrugada de domingo (03) destruiu a construção que abriga os centros acadêmicos de filosofia e ciências sociais no campus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Conforme a reitoria, o fogo atingiu o local por volta das 02 horas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas, mas a construção ficou “bastante danificada”, segundo a reitoria. Ninguém se feriu.
“As causas do incêndio ainda são desconhecidas. A reitoria informa que está instaurando uma sindicância para apurar os fatos. Um perito será indicado para avaliar possíveis danos à estrutura do prédio”, diz trecho da nota da universidade.
Um boletim de ocorrência foi registrado por um estudante de filosofia. De acordo com o registro, os vigilantes afirmaram que nada de anormal foi visto no campus na madrugada do incêndio.
Incêndio destruiu local que abriga centros acadêmicos da UEM, na madrugada de domingo (03) (Foto: Reprodução/Facebook)
Na noite de domingo, a chapa que comanda o Diretório Central dos Estudantes (DCE) lamentou, por meio de nota, o incêndio ocorrido no bloco que abriga o Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil) e o Centro Acadêmico Florestan Fernandes (CAFF).
O comunicado também questiona a atuação dos vigilantes da universidade. O local do incêndio é próximo da biblioteca central e da principal entrada do campus.
“Foram anos de luta para que os estudantes de Filosofia e Ciências Sociais tivessem seus CA’s físicos, para realizarem suas reuniões semanais e demais atividades referentes ao funcionamento destes como espaço político e de convivência estudantil. Diante disso, a atual gestão do DCE se propõe a fazer o necessário para pressionar a investigação do ocorrido, bem como a reconstrução desses lugares que são imprescindíveis para a formação de base do movimento estudantil”, afirma.
A nota diz ainda que haverá uma reunião com a reitoria na quinta-feira (07) para tratar do assunto. Seis centros acadêmicos também publicaram notas de repúdio até a noite de domingo.
Com G1