Livro resgata novas histórias de São Pedro do Iguaçu

O professor, poeta e escritor Luiz Carlos Salamí, membro da Academia de Letras de Toledo (ALT) e do Clube de Poesia de Toledo, publicará o terceiro volume de série sobre a trajetória histórica de São Pedro de Iguaçu, do Oeste do Paraná.

O lançamento da obra “São Pedro do Iguaçu – Novas Histórias”, acontecerá no dia 04 de outubro, em solenidade no Centro de Convivência Alcebíades dos Santos, daquela cidade, com início às 20 horas.

A diagramação do livro foi do professor Rosan Luiz Prado, da Hispano, de Toledo. A impressão coube à Gráfica Positivo, de Cascavel. A publicação do escritor Salamí conta com o apoio da Prefeitura de São Pedro do Iguaçu e do Sicredi Progresso Paraná/São Paulo.

O município de São Pedro do Iguaçu foi distrito de Toledo no período de 13 de agosto de 1970 a 16 de julho de 1990. A emancipação político-administrativa foi precedida de plebiscito, depois consagrada pela Lei nº 9.336, de autoria do então deputado estadual, Sabino Campos.

A denominação São Pedro do Iguaçu foi sugestão do vereador toledano na época, Wilmo Barcelo Marcondes. Em tom de brincadeira, Salamí comenta que “o nome mais adequado seria ‘Mesopotâmia’, pois São Pedro está situado entre dois rios, o Santa Quitéria ao Sul, e o Corvo Branco ao Norte.”

O novo trabalho do professor e pesquisador, intitulado “São Pedro do Iguaçu – Novas  Histórias”, enfoca o espaço que vai de 1960 a 1969, década em que as primeiras famílias se estabeleceram no chamado Patrimônio São Pedro, região que passou por prolongado litígio em torno da posse de áreas de terras.

A disputa judicial tinha como centro o então Banco do Estado do Paraná (Banestado) e a Família Padovani, de Cascavel, e teve seu desfecho durante o então governo de Ney Braga, nos anos 80. Encerrado o litígio, finalmente os pioneiros puderam escriturar suas propriedades adquiridas com muito sacrifício.

 

 

 

Além do enfoque histórico, o autor apresenta dados a respeito da formação étnica da população de São Pedro, inicialmente composta por nordestinos, paulistas, paranaenses, japoneses, mineiros, e posteriormente  grupos de alemães e italianos oriundos de Santa Helena, município lindeiro que teve boa parte de sua área inundada pelo Lago Itaipu.

 

No livro há igualmente  ênfase particular aos causos, às lendas, à culinária típica, o folclore e o turismo religioso local, vivenciado pelos são-pedrenses a partir de 2015.

História e cultura popular são outros dois ingredientes presentes nesse novo trabalho do escritor, que nasceu no Rio Grande do Sul e iniciou sua carreira literária em Toledo, no ano de 1968, quando publicou seu primeiro livro “Porque fugi do teu olhar”, que foi pequena coletânea de poemas escritos em sua a juventude.

Com a obra “Felicidades íntimas”, um conjunto de contos e crônicas a ser lançado em 2019, o autor completará a publicação de 17 livros de autoria individual, lançados no período de 1968 a 2019, sendo 10 de poesias, três de autoajuda, três de histórias e um de contos e crônicas.

Com assessoria