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Paraná Saúde

Paraná começa novo período de monitoramento da dengue com 79 casos, indica boletim

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(Foto: Divulgação)

O Paraná começou o novo ano epidemiológico da dengue com a confirmação de 79 casos da doença, de acordo com boletim da Secretaria de Estada da Saúde (Sesa) divulgado nesta terça-feira (11). O monitoramento do período seguirá até julho de 2021.

No ciclo anterior, entre 2019 e 2020, o estado registrou aumento de 80% no número de mortes pela doença. O total de casos aumentou mais de 100%, se comparado ao período de 2018 e 2019. No total, foram 227.724 casos e 177 mortes.

No primeiro boletim do novo ano epidemiológico, os casos são de 29 municípios. Há outras 350 suspeitas da doença em investigação, segundo o levantamento. Veja abaixo os casos por cidade:

Foz do Iguaçu: 20 casos

Londrina: 14 casos

Pérola: 9 casos

Boa Vista da Aparecida: 4 casos

Umuarama: 3 casos

Ivaiporã, Maringá, Indianópolis, Goioerê e São Miguel do Iguaçu: 2 casos

Tibagi, Marechal Cândido Rondon, São Pedro do Ivaí, Apucarana, Sarandi, Mandaguaçu, Colorado, Querência do Norte, Porto Rico, Inajá, Cruzeiro do Sul, São Jorge do Patrocínio, Ubiratã, Iretama, Campina da Lagoa, Cascavel, Medianeira, Marmeleiro e Dois Vizinhos: 1 caso

“Mesmo diante da pandemia da Covid-19 não podemos nos descuidar da dengue, que se mantém como uma das maiores preocupações do Governo do Estado”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.

Segundo ele, o mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença – se prolifera até mesmo no inverno e, por isso, a recomendação para eliminar os criadouros em água parada é válida para o ano todo.

“A dengue mata, mas pode ser evitada com a adoção sistemática da remoção dos focos”, explica o secretário.

Além da dengue, o mosquito transmite zika, chikungunya e a febre amarela urbana. A transmissão das doenças se dá pela picada do mosquito fêmea infectado.

 

TIPO DE VÍRUS

Conforme a Sesa, existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos, e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um.

A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença, informou a secretaria.

No período epidemiológico anterior, o DEN-2, que ainda não havia predominado no estado, teve a maior circulação.

“Muitas pessoas foram contaminadas. Esta é uma das avaliações que fazemos para o registro de mais de 220 mil casos confirmados”, afirma a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

 

Com G1

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