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Paraná Tratamento adequado

Paraná discute novas práticas de saúde para atendimento da mulher vítima de violência

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Foto: Divulgação

Novos procedimentos em relação ao atendimento à mulher vítima de violência foi o tema de uma reunião realizada na Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), nesta segunda-feira (30). O secretário Beto Preto recebeu a desembargadora Lenice Bodstein; a delegada da Polícia Civil, Marcia Rejane; as deputadas estaduais Cantora Mara Lima, Cristina Silvestri, Luciana Rafagnin e Mabel Canto; a conselheira do Conselho da Mulher, Maria Isabel Correa; e representantes do IML do Paraná: o diretor-geral, Aldo Pesarini; o diretor administrativo, Alexandre Mikos e o diretor administrativo da Polícia Científica, Moisés Nunes, na Sesa em Curitiba.

“As mulheres vítimas de violência sexual precisam receber o tratamento adequado e de preferência já no primeiro contato com alguém da saúde. Embora tenhamos êxito nos programas de cuidado das vítimas de violência, seja ela sexual ou doméstica, sempre queremos melhorar os serviços”, afirma Beto Preto.

O Paraná já é destaque nacionalmente na atenção integral à saúde da pessoa em situação de violência sexual. São 28 hospitais de referência para atendimento às vítimas distribuídos nas 22 Regionais de Saúde, sete dias na semana, 24 horas por dia.

As vítimas são atendidas por equipes multidisciplinares com médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, psicólogo, assistente social e farmacêutico. Cada paciente passa por acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de atenção à saúde e de proteção social.

O secretário Beto Preto quer ampliar as ações e melhorar a acolhida das vítimas, tornando mais eficiente o processo de notificação da violência tanto na área da saúde quanto na Justiça. “Nosso compromisso é de fazer um trabalho sistêmico para todo o Paraná, para todas as regiões. Por isso queremos reforçar os treinamentos e capacitações das equipes na coleta de vestígios e sequência dos procedimentos seja agravo ou atendimento de saúde”, explicou.

Nas próximas semanas o grupo terá um novo encontro para elaborar documentos e propor ainda mais ações que viabilizem o registro das ocorrências, tanto na Justiça quanto na saúde e atendimentos de forma mais prática para as vítimas.

 

Com Agência de Notícias do Estado do Paraná

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