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Paraná Agravamento da pandemia

Paraná passa de alerta “alto” para “altíssimo” em 24 horas

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(Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Segundo dados apurados pelo consórcio de pesquisadores do Farol Covid, o Paraná retornou nesta quinta-feira (8) ao nível alerta “altíssimo” para a Covid-19.

A escala do Farol Covid registra quatro níveis de urgência, apresentados aqui em ordem, do menos grave para o mais grave: “novo normal”, “moderado”, “alto” e “altíssimo”.

Há exatamente um mês, o consórcio de pesquisadores havia apontado que o Paraná apresentava a maior taxa de novos casos da doença pandêmica em todo o país. Com a implantação de medidas restritivas mais severas para limitar a circulação de pessoas, o estado conseguiu colher alguns bons resultados nas últimas semanas, com redução na taxa de contágio (Rt) e na de novos casos, por exemplo, e há cerca de uma semana apresentava um nível de alerta “alto” para a pandemia, o segundo grau mais grave do Farol Covid.

Hoje, porém, com a atualização dos dados com as informações dos boletins divulgados ontem pelas secretarias municipais e estadual de Saúde, o Paraná perdeu o ‘privilégio’ de ser a única unidade da federação que não está com alerta máximo para a pandemia. E isso aconteceu depois da taxa de novos casos por 100 mil habitantes subir, em um dia, de 27,01 para 28,81, enquanto a média móvel de óbitos (também por 100 mil habitantes) passou de 1,45 para 1,75 – ontem, inclusive, o estado registrou mais 433 mortes pelo novo coronavírus, recorde em um único boletim até o momento.

Além disso, o número estimado de casos ativos (dado que considera também a subnotificação) no estado também cresceu, passando de 358 mil para 374 mil. Hoje, sete de cada dez casos da doença não são diagnosticados, ou seja, não entram nas estatísticas oficiais de contaminações.

 

Situação nos municípios ainda é preocupante

Ainda ontem, os dados do Farol Covid apontavam que na maioria dos municípios paranaenses persistia uma situação crítica no enfrentamento da pandemia, com nível de alerta altíssimo. Não à toa, 349 das 399 cidades paranaenses, o equivalente a 87,5% do total, se encontram com alerta máximo para o avanço da doença.

Outros 47 municípios estão com alerta considerado alto, grande parte deles localizado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). São eles: Adrianópolis, Altamira do Paraná, Altônia, Barbosa Ferraz, Campina Grande do Sul, Campina da Lagoa, Campo Magro, Campo Mourão, Cerro Azul, Cruzeiro do Oeste, Curitiba, Diamante D’oeste, Esperança Nova, Farol, Godoy Moreira, Icaraíma, Iporã, Janiópolis, Jardim Alegre, Lapa, Lunardelli, Mamborê, Marechal Cândido Rondon, Mariluz, Mato Rico, Moreira Sales, Maripá, Nova Cantu, Nova Santa Rosa, Nova Tebas, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Peabiru, Perobal, Pérola, Piên, Pinhais, Quitandinha, São João do Ivaí, São José dos Pinhais, São Pedro do Iguaçu, Tijucas do Sul, Toledo, Tupãssi e Ubiratã.

Além disso, outras três cidades (Campo do Tenente, Doutor Ulysses e Rio Negro) apresentam alerta moderado – as três chegaram a estar no “novo normal” dias atrás, mas tiveram piora na classificação ainda ontem, antes mesmo do estado em si voltar para o alerta ‘altíssimo’.

 

Com Bem Paraná

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