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Paraná Caso em investigação

Polícia Civil apura troca de bebês falecidos em hospital de Ponta Grossa

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A suspeita é que um dos bebês tenha sido trocado com outro, sepultado sem identificação (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, apura uma possível troca de bebês que morreram em um hospital da cidade. O caso veio à tona após familiares desconfiarem da aparência de uma das crianças. A suspeita é que um dos bebês tenha sido trocado com outro, sepultado sem identificação.

De acordo com o boletim registrado pela Polícia Militar (PM), uma das mães passou por uma cirurgia cesariana no dia 10 de maio, quando nasceram duas filhas gêmeas. Uma delas morreu poucos dias depois, sendo sepultada conforme todos os procedimentos legais.

Na última quinta-feira (16), a família recebeu a informação do hospital de que a outra menina também havia morrido, mas que ela ficaria no necrotério até a manhã de sexta-feira (17), quando seria liberada para sepultamento. No dia combinado, os familiares levaram a certidão de óbito ao hospital, onde uma assistente social os levou até a bebê – que, inclusive, foi vestida pela família, segundo a PM.

No momento em que o bebê era levado ao cemitério, os familiares notaram que não se tratava de uma menina, e sim de um menino ? a fita de identificação no braço da criança era azul – cor utilizada para identificar crianças do sexo masculino. O nome da criança também não batia com o escolhido pelos pais. A família relatou que o sexo não foi identificado durante a troca de roupas porque a criança estava de fraldas.

A família retornou ao hospital e pediu explicações sobre a troca. Conforme o boletim de ocorrência, uma funcionária do hospital avisou a família que a filha havia sido encaminhada para a funerária já na noite anterior. Em contato com a funerária, os familiares ficaram sabendo que o corpo da menina já havia sido enterrado, sem identificação, no último dia 10.

O caso está sob investigação na Polícia Civil, que, durante os próximos dias, deve ouvir os familiares, funcionários do hospital e até mesmo representantes das funerárias e dos cemitérios.

 

Com A Rede 

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