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Paraná Anos iniciais

Professores debatem práticas de ensino de inglês para crianças

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Foto: Divulgação

Professores de oito estados brasileiros debatem práticas de ensino de inglês para crianças, considerando as séries iniciais – ensino infantil e fundamental I. A abordagem será feita em 52 trabalhos científicos apresentados durante o 4º Encontro de Professores de Inglês para Crianças (Epic) e o 3º Seminário de Avaliação de Língua Estrangeira para Crianças, que acontecem até sábado (28) no Centro de Letras e Ciências Humanas (CCH) da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

“Este é único evento voltado para o ensino de inglês para crianças do país”, destaca coordenadora do seminário, Juliana Reichert Tonelli, professora do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (LEM). De acordo com ela, são 200 participantes, incluindo ouvintes, do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Alagoas, Minas Gerais e Mato Grosso.

Os eventos têm na coordenação os membros do grupo de pesquisa Formação de Professores e Ensino de Línguas para Crianças (Felice).

Juliana explica que o evento é realizado a cada dois anos e cresceu bastante justamente por abordar o processo de ensino, aprendizagem e avaliação de língua estrangeira para crianças. “Os documentos oficiais dos governos federal e estaduais estabelecem a obrigatoriedade do ensino de língua estrangeira a partir do 6º ano, a primeira série do ensino fundamental II. No entanto, muitas escolas particulares e públicas, nos últimos 10 anos, passaram a ofertar principalmente o inglês nas séries iniciais”.

A partir dessa realidade, surgiu a demanda de pensar estratégias de ensino para crianças, já que se trata de um público específico, com necessidades específicas de aprendizado. Ao mesmo tempo, os currículos dos cursos de Letras/Inglês não acompanharam essa demanda. “Nos preocupávamos com a formação de professores de inglês a partir do 6º ano. Hoje, precisamos considerar as séries iniciais para a formação superior desses professores”, afirma Juliana Tonelli.

Se, por um lado, o currículo do curso superior ainda não incorporou essa demanda, por outro, a UEL desenvolve o tema em cursos de formação complementar, de extensão, eventos e projetos de pesquisa, ressalta Juliana. “Muitos professores já formados voltam à universidade para entender a sua própria prática”, destaca Juliana Tonelli.

 

Com Agência de Notícias do Estado do Paraná

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