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Paraná Isolamento social

Ratinho Junior diz que Paraná pode ter “quarentena pesada” se população não colaborar

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(Foto: Divulgação)

O governador Ratinho Junior afirmou que o Paraná pode passar a ter que adotar uma política de “quarentena pesada” se a população não colaborar mantendo o isolamento social contra a disseminação do coronavírus. Ratinho voltou a defender que os paranaenses evitem sair de casa e mantenham cuidados recomendados pelas autoridades de saúde para que não seja preciso tomar novas medidas para evitar aglomerações. Ele afirmou, por exemplo, que as pessoas devem evitar usar o transporte coletivo em momentos de pico.

“A aglomeração tem que ser evitada. Transporte público, nós não podemos ter ônibus lotados. Isso é uma maneira que acaba propagando essa infestação do vírus de forma muito rápida. Então se tiver ônibus muito cheio, não entre, espere outro ou mude seu cronograma de sair de casa”, afirmou. “Essas são as recomendações básicas que nós temos que tomar, se não o Estado, em algum momento, vai ter que fazer daí sim uma quarentena pesada que é o que nós queremos evitar se a população colaborar”, alertou o governador.

“Não é uma corrida de 100 metros. É uma maratona que requer meses ainda de planejamento. Quero agradecer à população paranaense que tem compreendido a importância de ficar em casa. Temos 550 casos confirmados em 30 dias, mas isso não quer dizer que vencemos a guerra. O isolamento social continua. Temos que proteger a todos, principalmente nossos idosos”, afirmou o governador, em transmissão via redes sociais feita do Hospital do Rocio, em Campo Largo, na região Metropolitana de Curitiba. O local recebeu novos leitos exclusivos para o tratamento da Covid-19.

 

SEM PRAZO

Ratinho Junior declarou que não há prazo para a retomada de todas as atividades na economia. Ele destacou que não há uma proibição por parte do Governo do Estado, mas apenas uma orientação sobre o que deve ou não funcionar. “Não tem data definida para a retomada porque não sabemos quando isso tudo vai acabar. Sabemos que, por experiências mundiais, quatro meses tem sido o prazo para o retorno da normalidade, mas não sabemos. Aqui não fizemos um decreto proibindo nichos do mercado de atuarem. Fizemos sim uma orientação sobre os setores essenciais e o que deveria fechar. O comércio em Curitiba, por exemplo, fechou as portas por orientação da Associação Comercial, porque muitos funcionários e clientes não queriam mais sair de casa. O mais importante é manter a orientação de que todos que possam fiquem em casa”, afirmou o governador.

Ele também fez um apelo para evitar a superlotação no serviço de saúde. “Não é fácil ficar em casa, mas neste momento todos têm que entender que só isso vai nos dar a oportunidade de controle. Não é o presidente, o governador e os prefeitos que vão fazer com que isso fique sob controle. É o bom senso que vai nos fazer vencer esta guerra. Se isso não acontecer, aí o estado terá que intervir para recolher todo mundo para que o sistema hospitalar não entre em colapso”, comentou. “O gatilho para tomar uma decisão drástica de recolher todos é o aumento diário de casos no paraná. Se isso sair muito fora da curva, teremos que tomar uma decisão drástica. Por enquanto, a população está colaborando”, explicou.

 

MAIS LEITOS
O secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, participou a mesma transmissão pelas redes sociais e informou que a capacidade de leitos de UTI vai praticamente dobrar no Estado. “Já ampliamos em 418 o número de leitos de UTI e estamos preparando outros 500 para entrar em operação em até 45 dias. Vamos fechar com quase 1000 novos leitos, quase dobrando a capacidade no estado”, declarou.

 

Com Bem Paraná

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