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Paraná Saúde

Sesa faz alerta após sete casos confirmados de febre maculosa

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Doença é transmitida pelo carrapato-estrela, encontrado facilmente em locais próximos a matas (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) fez, na quarta-feira (29), um alerta sobre a febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela. Desde o início do ano até agora já foram sete casos confirmados e 33 notificações da doença no estado.

Do total de confirmações, cinco foram na 1ª Regional de Paranaguá, no litoral. Por isso, profissionais da Sesa na região participaram de uma capacitação, nesta quarta, para atualizar o manejo clínico, assistência e diagnóstico da febre maculosa.

Segundo a Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Secretaria, além dos casos da Regional de Paranaguá, as regionais de Jacarezinho e da Região Metropolitana de Curitiba registraram um caso cada.

As notificações foram feitas pelas regionais de Cascavel, Campo Mourão, Maringá, Londrina, Cornélio Procópio, Toledo e Ivaiporã.

 

A febre maculosa

A febre maculosa é uma doença febril infecciosa transmitida pelo carrapato-estrela, que é facilmente encontrado em locais próximos a matas, com umidade elevada.

A espécie também se “hospeda” em animais como bois, cavalos, capivaras e cachorros e, por meio deles, entra em contato com as pessoas.

A transmissão da doença para seres humanos se dá por meio da picada de um carrapato, infectado por uma bactéria do gênero Rickettsia, que adere à pele por um período de quatro a seis horas.

Os sintomas da doença são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e vômito e manchas avermelhadas na pele.

Já o diagnóstico é feito por exame de sangue, e a demora em identificar a doença pode provocar complicações graves, como hemorragia e comprometimento de múltiplos órgãos. Podem ocorrer ainda sequelas neurológicas, necroses e amputações ou até evoluir para óbito.

A partir da suspeita da febre maculosa, o caso deve ser notificado às autoridades sanitárias e iniciada o tratamento com medicamentos disponíveis nos serviços de saúde.

 

Cuidados

De acordo com a Sesa, o controle dos carrapatos com o uso de veneno é recomendado somente em situações especiais e deve ser orientado por profissionais da área da Saúde.

A Secretaria informou ainda que alguns casos recentes foram notificados em áreas urbanas e próximas a cidades e ressalta que, por isso, é importante roçar os terrenos baldios e tratar os animais que entram nas matas e depois voltam para as residências na área urbana.

Ainda segundo a Pasta, as áreas de Zoonoses da Sesa e das secretarias municipais de Saúde podem orientar quanto a procedimentos e sobre a eficácia de produtos químicos. Porém, a contratação de serviços especializados é responsabilidade do proprietário.

 

Com G1 PR 

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