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Paraná Vacina anticovid

Sete universidades públicas do Paraná vão exigir ‘passaporte’ da vacina

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Foto: André Filgueira/UFPR

O Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou em reunião, ontem, a exigência do comprovante de vacinação contra Covid-19 para o início das atividades presenciais a partir de 31 de janeiro. O passaporte vacinal será solicitado a professores, alunos, técnicos, terceirizados e comunidade externa.

Outras seis universidades públicas do Paraná já anunciaram que vão pedir o passaporte vacinal para os estudantes nas aulas presenciais. São elas: Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

A Universidade Estadual de Londrina (UEL), que retorna às aulas presenciais no dia 24 de janeiro, não vai exigir comprovante de vacinação. Já a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) ainda não definiram nada sobre o passaporte da vacina.

“Foi uma deliberação por unanimidade entre estudantes, técnicos e professores. Ela teve como base o exercício da nossa autonomia universitária confirmada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e sobretudo confirma nossa crença na ciência e na vacina para combate e controle desta pandemia. Foi uma decisão fundamental para nossa universidade”, disse o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca.

Pela resolução, a comunidade universitária deve apresentar comprovação do esquema vacinal completo. Nos casos de contraindicação médica, o comprovante vacinal pode ser substituído por declaração da condição, assinada por médico com registro válido e ativo no Conselho Regional de Medicina.

Pessoas não vacinadas e sem contraindicação médica terão acesso e permanência condicionados à apresentação periódica de teste do tipo RT-PCR ou de antígeno, com resultado negativo para Covid-19, realizado no máximo nas últimas 72 horas. A realização do exame é de responsabilidade da pessoa que não tomou a vacina.

Mesmo com a aprovação da apresentação do passaporte vacinal para o retorno das atividades acadêmicas presenciais, a resolução prevê que todos os protocolos de biossegurança, como uso de máscara e higiene com álcool em gel, continuam fazendo parte da rotina de cuidados contra o coronavírus.

Rede estadual

100% presenciais

Apesar do aumento de casos de Covid e gripe H3N2, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED) do Paraná vai manter o retorno das aulas 100% presencial a partir de 7 de fevereiro. A pasta também decidiu que não vai pedir comprovante de vacinação contra Covid aos alunos.

Também o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) segue defendendo a realização de aulas e atividades presenciais para o ano letivo que começa. Em nota encaminhada à redação do Bem Paraná, o Sinepe reforçou a recomendação para que as escolas mantenham os protocolos de biossegurança. Sobre o passaporte vacinal, a entidadenão se pronunciou. A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), á afirmou que não irá adotar a vacina como um condicionante para a volta às aulas presenciais, mas incentiva as famílias a se vacinarem.

 

Com Bem Paraná

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