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Assembleia aprova reajuste parcelado até 2022 para servidores do Executivo

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Foto: Dálie Felberg/Alep

A Assembleia Legislativa aprovou hoje projeto do governo que prevê reajuste de 5,08% para os servidores públicos estaduais do Executivo, parcelado até 2022. A proposta estabelece o pagamento de 2% em janeiro do ano que vem; 1,5% em janeiro de 2021 e mais 1,5% em janeiro de 2022. O pagamento dos dois últimos índices está condicionado à disponibilidade de caixa do Estado.

Os servidores do Executivo – que estão com os salários congelados desde 2016, e acumulam perdas de 17% – reivindicavam a reposição de 4,94% relativa à inflação de maio de 2018 a abril de 2019 retroativa a maio deste ano. O governo inicialmente sinalizou que não haveria nenhum reajuste, alegando que os gastos do Estado com pessoal já estariam no limite. Após protestos do funcionalismo em 29 de abril, porém, o Executivo reabriu negociações com os servidores, que não avançaram.

No dia 20 de junho, o governador Ratinho Júnior (PSD) voltou a afirmar que não haveria nenhum reajuste, alegando que o governo não tinha dinheiro para isso, mas após uma carreata de policiais até o Palácio Iguaçu, em 24 de junho, pediu uma semana para apresentar uma proposta. No dia seguinte, os servidores do Executivo iniciaram uma greve.

No dia 3 de julho, o governador apresentou a primeira proposta, que previa reposição parcelada de 5,09%, com 0,5% a ser pago a partir de outubro deste ano; 1,5% a partir de janeiro de 2020; 1,5% em janeiro de 2021; e 1,5% em janeiro de 2022, com as duas últimas parcelas condicionadas ao aumento da receita. Os servidores não aceitaram a proposta e mantiveram a greve. Ratinho Jr chegou a afirmar, então, que essa seria a “proposta final” e que não negociaria com os grevistas.

Diante do impasse, parlamentares da própria base do governo na Assembleia, porém, intervieram e no dia 7 de julho, o Executivo apresentou nova proposta, mantendo o parcelamento, com o pagamento da primeira parcela de 2% em janeiro do ano que vem. Apesar de não concordarem com os termos da proposta, no dia 13 de julho os professores e funcionários de escolas públicas estaduais decidiram suspender a greve, decisão seguida pelas demais categorias logo depois.

Com Bem Paraná

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