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CPI das Pedras e caso Neco movimentam Câmara de Marechal Rondon nesta semana

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Foto: Cristiano Viteck

Está marcada para esta terça-feira (18), a partir das 08h30, a primeira oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara de Marechal Cândido Rondon, que investiga a execução de obras de pavimentação poliédrica pela Prefeitura entre janeiro de 2017 e 2019, utilizando-se de empresa que, em tese, pertence ou é representada Nilson Hachmann.

Denominada de CPI das Pedras, ela ouvirá amanhã os depoimentos de 14 pessoas. À frente dos trabalhos estará o vereador Adriano Backes, presidente da Comissão, que ainda é formada pelos vereadores Arion Nasihgil, que é o relator, e Valdir Port (Portinho), membro.

O trabalho da CPI é apurar se houve tráfego de informações e de influência política, bem como favorecimento ou vantagem concedida pela Prefeitura à referida empresa. Nilson não está entre os intimados para as oitivas de amanhã. A CPI pretende intimá-lo no final, após terem sido ouvidas todas as testemunhas.

Por ser vereador, Nilson não poderia ter firmado contratos com a administração municipal.

Nilson nega as acusações.

Pelas mesmas denúncias, além da CPI Nilson também responde a processo disciplinar na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Poder Legislativo.

O caso também foi parar na Justiça. Nilson e mais cinco pessoas se tornaram réus após denúncia do Ministério Público ter sido aceita, no último dia 06, pelo juiz da Vara Criminal de Marechal Cândido Rondon, Claírton Mario Spinassi.

Nilson chegou a ser preso pelo Gaeco no dia 15 de maio e, após ficar detido por oito dias, obteve na Justiça o direito de responder ao processo em liberdade. Porém, entre as várias sanções impostas, Nilson teve o mandato de vereador suspenso por tempo indeterminado.

(Foto: Cristiano Viteck)

 

Caso Neco

Já na quarta-feira (19), também a partir das 08h30, acontece a segunda instrução com novas testemunhas arroladas pela comissão processante do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que apura supostas irregularidades que teriam sido cometidas por Dorivaldo Kist (Neco).

O vereador é acusado de exigir parte do salário de uma funcionária da Prefeitura, que teria sido indicada por ele ao cargo comissionado na administração municipal. Os fatos teriam ocorrido em 2017.

Na semana passada, a funcionária e outras cinco testemunhas deram seus depoimentos sobre o caso. Entre elas, o ex-secretário municipal de Governo, Walmor Mergener, e o atual assessor do vereador, Paulo Kurtz.

Agora, além de testemunhas convocadas pela comissão processante e pela defesa, também deverão ser ouvidos Luís Carlos Diesel, controlador da Câmara de Vereadores que apresentou a denúncia, e, por último, o vereador acusado.

A comissão processante é formada pelos vereadores Josoé Pedralli (presidente), Adriano Cottica (relator) e Vanderlei Sauer (membro).

Na defesa do vereador Neco atua o advogado Giovani Miguel Lopes.

Após as instruções de todas as testemunhas, os próximos passos serão a apresentação das alegações finais das partes, conclusão do relatório e votação do mesmo na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.

Após isso, a decisão pela cassação do mandato do vereador Neco ou o arquivamento do processo será feita por votação em Plenário.

(Foto: Cristiano Viteck)

 

Com assessoria 

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