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Moradores de rua de Marechal Rondon são acolhidos em abrigo provisório devido ao frio intenso

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(Foto: Divulgação)

Há alguns meses, um pequeno grupo de moradores de rua está acampado na Praça 31 de Outubro, conhecida como Praça das Igrejas, em Marechal Cândido Rondon. São pessoas que, de acordo com o vereador Cristiano Metzner (Suko), na grande maioria dependem de álcool e fumo e que não são mais aceitas por suas famílias devido a essas dependências. “Desde o começo do ano venho acompanhando este caso especificamente, buscando informações junto ao Executivo e até mesmo acompanhado ações realizadas pela sociedade através de empresários, que se unem para ajudar essas pessoas”, comenta o edil.

Um dos grandes problemas, considera Suko, é a inserção destas pessoas no mercado de trabalho devido aos seus vícios. Por outro lado, ressalta o vereador, a reabilitação não é algo fácil, pois depende da decisão pessoal de cada indivíduo. “Mas, além disso, também o apoio fundamental de instituição local que atue de forma mais radical no tratamento destes tipos de vícios,  como tínhamos no passado com o Hospital Filadélfia, que realizava um excelente trabalho nestes tipos de tratamento”, pontua.

Nesta semana, em especial, o problema, conforme Suko, é a onda de frio intenso que atinge todo o Paraná e, consequentemente, Marechal Rondon, além das chuvas. “Essa situação deixa essas pessoas em condições muito vulneráveis. Preocupado com isso, em atuação de fiscalização das leis de proteção ao ser humano, busquei contato com o Executivo do nosso município, por meio da secretária de Ação Social, Josiane Laborde Rauber, e do prefeito Marcio Rauber, bem como da diretora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Ângela Wasem Linecio, a fim de conseguir uma solução paliativa, buscando um abrigo provisório para essas pessoas”, relata.

O vereador menciona que, diante das informações coletadas, descobriu que muitos trabalhos preventivos são realizados com o propósito de prevenir que pessoas cheguem a este ponto, sendo desenvolvidas várias ações diretamente com as famílias e com as próprias pessoas. “Estas ações são realizadas através dos mais variados serviços prestados pelos órgãos ligados à Secretaria da Assistência Social, onde, num primeiro momento, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) faz uma triagem dos programas ofertados para as pessoas e, dependendo da situação, faz o encaminhamento para o Centro de Atendimento à Família  (CAF), que, com seus programas, visa tratar de pessoas com dependências e em outros casos, chegando ao Creas para um trabalho mais específico, como no caso dos moradores de rua”, detalha.

Nesta segunda-feira (28) o Creas buscou atualizar o cadastro desses moradores de rua e providenciou um abrigo provisório para eles. “Agradeço ao Executivo municipal pelo atendimento desta importante ação”, destaca Suko, acrescentando: “É importante lembrar também que a 1ª Igreja Batista, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a Igreja Comunidade Evangélica Luterana Cristo, dentro de suas possibilidades, também estão auxiliando e prestando ajuda a esses moradores de rua”.

 

O Presente com assessoria

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