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Poder Legislativo 7 votos a 6

Processo disciplinar contra Nilson Hachmann “passa” na Câmara

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Suplente Maria Amália Ritt Haab participou da votação no lugar de Josoé Pedralli (Foto: Cristiano Viteck)

 

Por decisão da comissão processante do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon, o Plenário votou novamente na sessão ordinária de ontem (03) a admissibilidade de abertura de processo disciplinar contra o vereador Nilson Hachmann.

A comissão – formada pelos vereadores Vanderlei Sauer, Arion Nasihgil e Adriano Cottica – acatou o argumento da defesa do vereador Nilson, que pediu a anulação da votação ocorrida em 08 de abril. A alegação é que por ter sido denunciante, o vereador Josoé Pedralli não poderia ter participado daquela votação. Na oportunidade, a abertura de processo disciplinar contra Nilson foi aprovada por sete votos a favor e seis contrários.

Como Pedralli estava impedido de votar, o Legislativo convocou a suplente Maria Amália Ritt Haab, que participou da votação de ontem. Logo após, Pedralli reassumiu o mandato.

O resultado da votação novamente foi de sete votos contra seis pela admissibilidade de abertura de processo disciplinar. Portanto, Nilson volta a ser investigado na Câmara pela acusação de ter utilizado empresas jurídicas em nome de terceiros, mas que seriam de propriedade dele, para participar de processos licitatórios e fazer venda direta à prefeitura. Pela mesma acusação há poucos dias ele foi preso em operação do Gaeco e denunciado pelo Ministério Público. Dias depois foi liberado, mas cumpre medidas cautelares.

Votaram contra a admissibilidade da ação, ou seja, para que Nilson não fosse investigado, os vereadores Pedro Rauber, Vanderlei Sauer, Valdir Port, Cleiton Freitag (Gordinho do Suco), Neco Kist e Valdecir Schons (Paleta). A favor da admissibilidade votaram os vereadores Claudio Köhler, Ronaldo Pohl, Maria Amália, Adelar Neumann, Arion Nasihgil, Adriano Cottica e Adriano Backes.

Desta forma, as investigações do caso serão retomadas na Câmara e, dependendo do resultado, poderão levar inclusive à cassação do mandato de Hachmann. Apesar de ser sobre o mesmo tema, o processo na Câmara não tem relação com a denúncia movida pelo Ministério Público, que é no âmbito judicial.

 

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