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Vereadores explicam por que apoiam Claudio Köhler

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Fotos: Maria Cristina Kunzler/OP

 

Durante visita ao Jornal O Presente, nesta semana, os sete vereadores que manifestaram apoio e voto no nome de Claudio Köhler (Claudinho) (PP) na disputa pela presidência da Câmara de Marechal Cândido Rondon deram declarações à reportagem e explicaram por que estão com o pepista na eleição da mesa diretiva. Confira.

 

Adelar Neumann (DEM):

“Acho que nós vivemos em um país democrático e democracia é ter liberdade. Essa liberdade deve ser exercida não tão somente na teoria e no discurso, mas na prática, tanto no Legislativo como no Executivo. Os poderes devem atuar de forma harmônica, mas independentes. Dentro deste contexto montamos um grupo novo, de lideranças novas e de primeiro mandato, acreditando que é isso que de fato a população quer, pois já provou na eleição em nível nacional, bem como na região Oeste do Paraná ao deixar de fora no mínimo meia dúzia de políticos com uma desenvoltura ótima, e até mesmo em nível municipal. Acredito que podemos fazer com este trabalho uma mudança muito boa para o município”

 

Adriano Cottica (PP):

“Defendemos uma nova política, pois quem perde é a sociedade com essas brigas. Marechal Rondon viveu isso por muitos anos e essa briga política precisa acabar. Como demonstração está o que aconteceu na eleição passada. Queremos fazer uma nova política de união de forças, pois aqui estamos em quatro partidos e com várias representações políticas. Não vamos dar sossego aos nossos deputados para conquistar recursos para o município. O período eleitoral é daqui dois anos e precisamos demonstrar o nosso trabalho. Lá na frente cada um busca seus votos”

 

Adriano Backes (DEM):

“Apoiamos o Claudinho à presidência da Câmara para termos autonomia. A Câmara é um encalço fundamental para o município, porque trabalhamos diretamente com os eleitores. As sugestões da comunidade são repassadas para o município, mas como o prefeito vem atuando está na contramão. Vereador precisa ser valorizado, porque ele trabalha e faz jus ao salário que recebe no mês. Esses oito vereadores pensam em fazer a diferença na política e mostrar o trabalho, sendo reconhecido por ele. Precisamos mostrar aos eleitores que não estamos submissos ao prefeito”

 

Arion Nasihgil (MDB):

“O apoio ao Claudio é exatamente o que temos falado: a esperança da população em haver uma oxigenação na Câmara de Vereadores. É a mudança daquilo que vivemos nesses dois anos. Vivemos com uma presidência, com todo respeito, ditatorial e totalmente submissa às ordens do Poder Executivo. O que a prefeitura mandava era cumprido na Câmara de Vereadores e, muitas vezes, sem discussão. O Claudio vem na contramão disso tudo. Ele vem oferecendo um diálogo aberto e com possibilidade da oposição também trabalhar em prol do município”

 

 

Cleiton Freitag (Gordinho do Suco) (DEM):

“Acho importante não ficarmos muito dependentes da prefeitura. Apoiamos o nome do Claudinho pela pessoa que ele é e as pessoas nos cobram pela renovação. Acredito que essa escolha de todos nós é um reflexo da eleição de outubro. Os eleitores desejam a renovação e querem os poderes independentes um do outro”

 

Josoé Pedralli (MDB):

“O apoio ao vereador Claudinho surgiu por acreditarmos que ele é capaz de transformar a Câmara independente de fato, como deve ser. Harmônica com a prefeitura, sem dúvida, mas independente. Nos últimos anos tivemos uma presidência ditatorial, em que se manda e quem quiser que obedeça. O Claudinho vem com uma proposta de diálogo e independência. O nosso apoio da oposição em prol do Claudinho se baseou principalmente nisso: no fato da Câmara poder ter diálogo e independência”

 

 

Ronaldo Pohl (PSD):

“Todo mundo que acompanha o trabalho na Câmara sabe que minha proximidade com o Nilson (Hachmann, PSC) e o Portinho era maior que com o Claudinho. Quando tomei a decisão de votar no Claudinho, era claramente o vereador mais distante de mim. Quando falei que estava deixando o grupo de situação e seria um vereador de centro, virou piada na cidade. Acredito que os oito vereadores não estão migrando automaticamente para o centro, mas creio que vamos enxergar um cenário na próxima eleição que o município nunca viu: uma possibilidade de um grupo de meio consolidar uma eleição e ter um projeto no mínimo viável”

 

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