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Poder Legislativo "Inadmissível"

Vereadores requerem ao Ministério Público que impeça construção de nova sede do Saae

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(Foto: Divulgação)

Os vereadores Adelar Neumannn, Adriano Cottica, Arion Nasihgil, Josoé Pedralli e Ronaldo Pohl solicitam ao promotor da Vara da Fazenda Pública do Ministério Público (MP) da Comarca de Marechal Cândido Rondon que suspenda ou impeça a construção da nova sede do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).

O contrato para construção da obra foi assinado na última sexta-feira (03) com o representante da Construtora Geram Ltda., vencedora do certame licitatório. O início da obra deve acontecer neste mês. O investimento previsto é de R$ 2.317.184,49.

O pedido para que o MP interceda na questão consta em requerimento assinado pelos cinco vereadores e aprovado na sessão ordinária desta semana.

Segundo eles defendem no requerimento, “é inadmissível aceitar a aplicação destes recursos numa obra administrativa, sem antes totalizar a implantação da rede de esgoto e, ao mesmo tempo, sanar por completo o abastecimento de água em todos os bairros, loteamentos e conjuntos habitacionais”.

Os cinco vereadores citam que, nos últimos dois anos, foram registradas incontáveis interrupções no fornecimento de água, sendo alegado pelo Saae como motivo a estiagem que castiga a região.

No entendimento de Adelar, Cottica, Atrion, Pedralli e Pohl, neste caso a autarquia deveria investir na ampliação do número de poços ou, então, na criação de um sistema de captação e tratamento de água de rios localizados próximos da zona urbana, como muitos municípios brasileiros fazem.

Além disso, eles criticam o que entendem ser uma morosidade na conclusão da rede de esgoto, que hoje não atende, segundo estes vereadores, nem metade da população.

“A direção do Saae prefere tomar um caminho totalmente contrário, priorizando investimentos na construção de uma sede administrativa. E como o assunto envolve o interesse coletivo, é necessária a intervenção do Ministério Público Estadual no sentido de suspender ou, até mesmo, via judicial, impedir a realização deste gasto sem antes o Saae resolver os problemas do esgoto e do fornecimento de água à população”, manifestam os vereadores no requerimento.

 

Com assessoria

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