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Policial Pena de seis anos e oito meses
Advogado rondonense preso por furto responde por crime ocorrido há cinco anos; saiba detalhes do caso
O advogado rondonense preso na terça-feira (20), conforme noticiado na imprensa de Marechal Cândido Rondon (clique aqui e acesse), reponde por um furto ocorrido há aproximadamente cinco anos e dois meses.
Segundo apurado por O Presente, o rondonense é acusado de furtar, no dia 30 de julho de 2017, duas máquinas de solda (uma Mig 305 Sumig-Tributo e outra Mig Smash 408, avaliadas juntas em R$ 10,469 mil), além de uma furadeira eletromagnética avaliada em R$ 11 mil e outras ferramentas, tais como outras furadeiras, lixadeiras, máquina de serrar madeira e jogos de chaves.
Todos os itens subtraídos somam um valor entre R$ 30 mil e R$ 35 mil, sendo que somente as duas máquinas de solda foram recuperadas para a vítima.
Só emprestaria a caminhonete
Além do advogado rondonense, o furto teria contato com a participação de, pelo menos, mais três indivíduos, todos “previamente ajustados, com unidade de desígnios e divisão de tarefas, todos agindo com consciência, vontade e ânimo de assenhoreamento definitivo”, conforme o auto do crime (nº. 0005238-41.2017.8.16.0112).
De acordo com o documento, o crime foi planejado previamente e ao jurista preso nesta semana coube o empréstimo de uma caminhonete S10 para que seus “comparsas fossem até a empresa, praticassem o furto, carregassem os objetos e voltassem até a residência, onde os bens ficariam escondidos até que fossem vendidos para receptadores”.
Mudança de planos
Contrariando os planos, o veículo, que estava com a bateria fraca, teria apagado quando o grupo ia até a empresa-alvo. Então, os ladrões tiveram que acionar o advogado rondonense para que ele religasse a S10.
Com a caminhonete funcionando, os elementos foram à empresa-alvo junto com o jurista rondonense, mudando os planos iniciais. Lá, eles teriam arrombado uma janela e estourado cadeados para adentrar a empresa, efetuando o furto na sequência.
Desenrolar
Conforme o relatório da sentença, a vítima do furto teria, três dias depois, encontrado os objetos furtados na caminhonete.
Nos documentos do processo constam, inclusive, transcrições de conversas que os envolvidos tiveram durante e após o crime.
O advogado rondonense teve o mandado de prisão expedido no dia 09 de setembro, após ter apelação negada no dia 1º deste mês, e deve cumprir pena de seis anos e oito meses em regime fechado.
O Presente
