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Advogados de Gaievski contestam provas sobre estupro

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Gaievski foi prefeito de Realeza entre 2005 e 2012

Após a Justiça decretar a prisão preventiva do ex-assessor especial da Casa Civil, do Governo Federal, e ex-prefeito de Realeza Eduardo André Gaievski (PT), os advogados de defesa falaram pela primeira vez na quarta-feira (28). Rodrigo Biezus e Rafael Sebe afirmaram que entraram com um pedido de revogação da prisão e que acreditam que a decisão do pedido seja divulgada na quinta-feira (29).

“Esperamos com a absoluta certeza que essa prisão seja revogada diante do conjunto probatório novo que a gente apresentou”, disse Sebe. Gaievski é investigado por estupro de vulneráveis, e o mandado de prisão preventiva foi expedido na sexta-feira (23).

Após as acusações, Eduardo André Gaievski, que há sete meses estava trabalhando como assessor da Casa Civil foi exonerado do cargo. Além disso, na segunda-feira (26), a executiva paranaense do Partido dos Trabalhadores (PT) também o suspendeu do partido. Gaievski é considerado foragido pela polícia.

Contudo, o Biezus garante ele não está foragido, pois ainda não foi informado das acusações. O advogado também não soube dizer onde o ex-assessor se encontra, mas adiantou que o cliente é inocente e que todas as provas apresentadas estão sendo rebatidas.

“As provas que tem contra ele estão sendo, neste momento, contraditadas porque como o procedimento, aos menos no início, é unilateral, não possibilita que se apresente a contraprova. É a partir desse momento processual que se inicia um trabalho de defesa. E nós acreditamos perfeitamente que ele é inocente”, explicou.

Sobre as acusações feitas pelo advogado, que representa a família de três das supostas vítimas, de que Gaievski tinha a ajuda de mulheres mais velhas para levar as meninas de 13 a 14 anos a motéis e que depois pagava os favores em troca de dinheiro e cargos na prefeitura, o advogado afirmou que não pode comentar, pois o caso tramita em segredo de justiça.

“Uma coisa é certa. O número [que conta no processo] é infinitamente inferior ao que a mídia divulga, mas em um momento posterior, quando não estiver mais em segredo de justiça, o número vai poder ser divulgado”, assegurou Biezus apesar de acreditar na inocência do ex-assessor.

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