O barulho das sirenes em Cascavel não é de ocorrência, mas de luto, uma homenagem feita por policiais civis, federais, militares e também municipais ao soldado que perdeu a vida na noite de terça-feira (25).
O rosto de cada colega de farda revela sentimento de tristeza, saudade e revolta.
Ariel Júlio Rubenich, de 34 anos, sendo 10 deles dedicados à Polícia Militar (PM), deixou esposa e dois filhos: uma menina de cinco anos e um bebê de seis meses, que recebem apoio de amigos e familiares.
Na Capela Master da ACESC, foi feita a última oração antes do início do cortejo. O caixão foi colocado sobre o caminhão do Corpo de Bombeiros e seguiu pelas avenidas Barão do Cerro Azul, Brasil e, finalmente, Tancredo Neves, quase no cruzamento com a Rua Vitória, local onde ocorreu a batida. Ali, houve uma pausa para a homenagem final em Cascavel. Coroas e flores foram colocadas junto à árvore.
“Esse é um cara que representa, a Polícia Militar representa as forças de segurança, representa quem corre atrás do ladrão”, afirmou o comandante do 6º Batalhão, Tenente-Coronel Divonsir Oliveira Santos, em nome da corporação.
Do local do acidente, o cortejo seguiu até o distrito de Santa Maria, em Santa Tereza do Oeste. Do caminhão do Corpo de Bombeiros, o corpo foi transferido para um carro menor, seguindo até a cidade de Santo Antônio do Sudoeste, onde foi sepultado.
O motorista envolvido já cumpriu pena por homicídio e outros crimes. Outras três pessoas foram conduzidas à delegacia por tentar impedir o trabalho da polícia.
Com Catve
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