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Ex-delegado geral nega envolvimento em esquema de propina

Publicado

em

AEN-PR

O ex-delegado-geral Marcus Vinícius Michelotto, acusado de estar envolvido no esquema de propina, denunciado pelo Grupo de Especial de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), negou qualquer envolvimento como caso. Ele falou sobre o assunto neste sábado (17) a RPC – afiliada da Rede Globol. Quatro delegados e 16 policiais civis foram denunciados, acusados de usar a Delegacia de Furtos e Veículos (DFRV) para cobrar propina de donos de autopeças. O ex-delegado geral foi mencionado no caso por causa de ligações telefônicas interceptadas com autorização da Justiça, onde outros investigados sugeriam a participação de Michelotto. Ainda conforme a matéria veiculada, entre os telefonemas intercepados estaria o do delegado Gérson Machado.

A explicação do ex-delegado-geral para a citação foi de que Machado teria citado Michelotto nas conversas com a intenção de incriminá-lo. “Isso foi galhardia dele para me atingir (…). O Gérson Machado é um inimigo meu dentro da polícia”, declarou Michelotto.

O ex-comandante da Polícia Civil  declarou que, por duas vezes, a Justiça indeferiu os pedidos de mandado de busca e apreensão feitos pelo Gaeco – que queria vistoriar a casa e o gabinete de Michelotto – porque não havia indícios da participação dele nos crimes investigados.

Machado, por sua vez, já havia dito que as afirmações que constam dos grampos não fazem menção ao delegado-geral. “Em momento algum eu fiz qualquer denúncia no papel contra o delegado-geral ou contra o divisional”, afirmou. 

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