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Policial

Filho de deputado morto no Paraguai é apontado como líder de império do narcotráfico, diz Justiça brasileira

Caso faz parte da operação Pavo Real II, que também investiga atividades criminosas no Paraguai


calendar_month 3 de dezembro de 2025
2 min de leitura

A Justiça brasileira aponta Alexandre Rodrigues Gomes, filho do falecido ex-deputado colorado Eulalio “Lalo” Gomes, como responsável por um esquema internacional de tráfico de cocaína que operava a partir do Brasil e abastecia países da região e da Europa. O caso faz parte da operação Pavo Real II, que também investiga atividades criminosas no Paraguai.

De acordo com o pedido de extradição enviado pelo 22º Juizado Federal de Porto Alegre às autoridades paraguaias, Alexandre teria replicado no Paraguai o mesmo modelo criminoso que liderava no Brasil. O documento afirma que ele não apenas fornecia a droga destinada ao comércio internacional, mas também administrava uma estrutura voltada à lavagem de dinheiro do narcotráfico, utilizando empresas, contas de terceiros e bens registrados em nome de intermediários.

A investigação brasileira aponta que os recursos ilícitos teriam sido aplicados inclusive na construção de um edifício, em sociedade com comparsas. Ainda segundo o relatório, a cocaína era transportada por aviões, helicópteros e caminhões, movimentada por pistas clandestinas, levada à área portuária e enviada ao exterior camuflada em cargas regulares.

As autoridades brasileiras destacam ainda o uso de vários celulares, aplicativos com mensagens criptografadas e codinomes para dificultar o rastreamento das comunicações e ampliar a proteção do grupo.

No pedido de extradição, a Justiça Federal afirma que Alexandre e seus aliados teriam formado “um verdadeiro império” com os lucros do narcotráfico e que a repressão ao esquema precisa ser imediata.

A juíza paraguaia Lici Teresita Sánchez, especializada em casos de crime organizado, marcou para o dia 11 de dezembro, às 8h30, a audiência de identificação de Alexandre Rodrigues Gomes. A sessão estava inicialmente agendada para 28 de novembro, mas foi adiada após a defesa solicitar mais tempo para analisar o processo.

Catve com ABC Collor

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