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Líder do PCC mandou matar agente penitenciário, diz a PF

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Catve

Depois de quase três meses, a Polícia Federal se pronunciou na manhã desta sexta-feira (25) sobre a morte do agente penitenciário federal, Alex Belarmino Almeida Santos, 35 anos, assassinado a tiros no Bairro São Cristóvão, em Cascavel em setembro deste ano.

A investigação concluiu, que o homicídio tem ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e a ordem para matar o agente partiu de dentro da Penitenciária Federal de Catanduvas e foi dada pelo líder da organização, Roberto Soriano o Betinho Tiriça, com forma de opressão ao sistema prisional. Soriano está preso por outros crimes e deve também responder por homicídio doloso.

Alex foi morto no dia 2 de setembro. Ele andava de carro quando teve o veículo cercado por um CrossFox. Três ocupantes atiraram na vítima com armas calibre 9 milímetros e fugiram em seguida. Os atiradores não tinham Alex Belarmino como principal alvo. Estes atiradores estão foragidos.

Ainda conforme a PF, 12 acusados já estão presos. Mas estima-se que pelo menos 20 pessoas estão envolvidas no crime. Oito dos presos estão na Penitenciária de Catanduvas. Os outros foram transferidos para Porto Velho, Rondônia. A Polícia acredita que o crime foi planejado há três meses e para intimidar os servidores que atuam nas penitenciárias.

Segundo a Justiça, Rafael Willian Kukowitsch, um dos suspeitos preso em Toledo (PR) teve envolvimento no crime. Segundo informações, ele teria locado uma residência na Rua Catanduvas em Cascavel para monitorar a vítima. Para não atrapalhar as investigações, ele foi preso e levado até a Penitenciária de Segurança Máxima em Catanduvas. A defesa de Rafael tentou um pedido de habeas corpus, pra que ele respondesse o processo em liberdade. No entanto, o pedido foi indeferido.

Para a justiça há fortes indícios no inquérito sobre a participação dele no crime, com materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria no homicídio qualificado. Outro fator relevado pela justiça é que Rafael o “Kuko” como é conhecido poderia influenciar nas versões entre os investigados, e a prisão dele se baseia em prevenir fraudes processuais e dissipação de provas

Durante as investigações foi constatado que o grupo criminoso demonstrou ser dotado de organização e capacidade de planejamento, e poderiam atrapalhar o serviço da polícia.

Outro detido é Douglas Fernando Cielo por envolvimento no caso. Rafael e Douglas são amigos e permanecem detidos.

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