Motorista é preso com sinais de embriaguez e por portar arma de fogo

Uma equipe da Polícia Militar (PM) de Marechal Cândido Rondon realizava patrulhamento na Avenida Maripá, por volta das 20h35 de ontem (29), quando na esquina da Rua Natal, proximidades de uma sorveteria, avistou um veículo Gol Special, cor branca, em atitude suspeita e com as luzes desligadas.
Foi dada voz de abordagem com sinais sonoros (sirene) e luminosos (giroflex). O condutor não obedeceu de imediato a ordem de parada emanada pela equipe policial, sendo que após diversas ordens, bem como verbalizações, ele somente parou o carro na Rua Campo Grande.
Ao ser dada voz de abordagem e solicitado ao suspeito que mantivesse suas mãos na cabeça, a PM percebeu que o motorista se encontrava com visíveis sinais de embriaguez, como olhos vermelhos, fala desconexa e não conseguia quase parar em pé.
Em busca pessoal, foi localizado em sua cintura um coldre de arma de fogo vazio, material couro, cor preta, bem como foi possível sentir um forte odor etílico. Ao ser indagado sobre a localização da arma de fogo, o motorista respondeu: “Vão procurar”. Realizada busca no interior do veículo foi localizada em cima do banco dianteiro, lado direito (passageiro), uma arma tipo revólver, marca Taurus, calibre .38, modelo special, capacidade cinco tiros, com quatro munições deflagradas e uma intacta, todas da marca CBC.
Diante dos fatos e como o homem não apresentou os documentos necessários para portar a respectiva arma, a PM deu voz de prisão. O autor resistiu à prisão, sendo necessário uso de força moderada, bem como algemas, com base na Súmula 11 do STF, visando assim evitar o risco de fuga e preservar a integridade física de todos os envolvidos.
Ao ser colocado no compartimento traseiro da viatura, o condutor tentava sair e forçar com os pés (chutes) a tampa traseira, sendo necessário uso de spray de pimenta para conter a agressividade e repelir a agressão.
Realizada consulta da placa do veículo foi constatado que encontrava-se com os documentos em dia. Diante dos sintomas apresentados pelo condutor foi oferecido o etilômetro, porém o homem se recusou, sendo então confeccionado o termo de constatação de sinais de alteração da capacidade psicomotora. Diante dos fatos o autor foi encaminhado juntamente com a arma de fogo e as munições para a polícia judiciária, visando assim a realização das medidas cabíveis.