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Paraná registra cerca de cem incêndios ambientais por dia

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O Corpo de Bombeiros registrou 594 incêndios em vegetação no Paraná apenas nos primeiros seis dias de agosto. Quase 100 queimadas por dia. Em julho, foram atendidas 694 ocorrências. O clima seco, somado aos ventos fortes e à vegetação ressecada pelas fortes geadas e a neve, contribui para a propagação do fogo e preocupa órgãos do governo do Estado, que começam a discutir ações para prevenir danos.

As regiões com maior incidência de geadas são a dos Campos Gerais (19%), seguida da Região Metropolitana de Curitiba (17%), Norte Pioneiro (11%) e Noroeste (10%). As regiões Central e Oeste também têm 9,6% cada uma. O capitão Eduardo Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná, informa que os locais onde há maior probabilidade de incêndios são zonas rurais e margens de rodovias, além de terrenos baldios nas áreas urbanas. 

No Oeste

O Instituto Ambiental do Paraná, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, com o apoio da Prefeitura de Toledo, promoveram, nesta semana, reunião técnica para definir estratégias e ações de prevenção e combate a incêndios ambientais no Oeste do Estado. O encontro, aberto à comunidade, reuniu 22 municípios da região e contou com a participação de mais de 80 membros de cooperativas, sindicatos rurais e membros da sociedade civil organizada.

O encontro debateu a criação de sistemas de prevenção e rápida resposta de todos os órgãos ao surgimento de incêndios em áreas urbanas e rurais dos municípios. “As ações de prevenção e combate a incêndios ambientais nas áreas rurais e urbanas dependem da participação de todos”, defende a chefe do Escritório Regional do IAP em Toledo, Maria Gloria Genari Pozzobon.

Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, é importante conscientizar a população, principalmente nos locais onde o risco de incêndios é maior. “Nossa intenção é fazer com que as pessoas entendam o risco que a combinação de fatores apresenta para todos nós, não só o meio ambiente sai prejudicado em incêndios florestais, mas os seres humanos também podem ter sérios problemas de saúde”.

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