Qualidade nas ocorrências é diferença entre a vida e a morte

Era quase uma hora da madrugada de ontem (10) quando a Polícia Militar (PM) de Toledo recebe uma ligação anônima. Pelo 190, uma pessoa revela o possível paradeiro de dois fugitivos da Delegacia da Polícia Civil em Cascavel, ocorrido na madrugada anterior. O esconderijo é uma casa pequena, ocupada por algumas pessoas. A polícia ainda não sabe, mas um criminoso está em um dos quartos, disposto a atirar contra a equipe para conseguir uma nova fuga.

Nessas horas, quando as abordagens e enfrentamentos armados acontecem, errar pode ser fatal. Para que isso não aconteça, o treinamento e o equipamento empregados pelos policiais são considerados a diferença entre a vida e a morte.

A Polícia Militar é uma das forças de segurança pública que mais atua diretamente com os criminosos. Por ser a responsável pelo patrulhamento ostensivo, rotineiramente as equipes se deparam com crimes sendo cometidos. Por outro lado, são eles que, na maior parte das vezes, vão averiguar as denúncias feitas pelos telefones de emergência. A soma desses dois fatores geralmente acaba de uma só forma: confronto com marginais, prisões, fugas, feridos ou mortos.

Duas equipes da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) chegam ao local indicado pela denúncia em Toledo. Os policiais fazem o cerco ao imóvel e ordenam que os moradores saiam. Um deles deixa a casa, diz que uma criança e um senhor estão dormindo, mas oculta a verdade. No outro quarto do imóvel está o suspeito, armado com um revólver calibre 38, com seis munições prontas para serem deflagradas.

 

 

 

A equipe entra na casa, encontra os dois indivíduos mencionados pelo morador, mas imediatamente localiza o terceiro cômodo. Ao abrir a porta, observa o suspeito deitado, que vê o policial e saca a arma da cintura. O criminoso não obedece a ordem para largar o revólver, obrigando o policial a disparar. Três tiros acertam o foragido, que morre instantes depois.

 

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